sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Politicamente Incorretos: uma pequena síntese

Politicamente incorretos

R.U.Sirius

Pensando nos textos já lidos (sobre assuntos de comida, vestuário e religião), este texto “Politicamente Incorretos” de Sirius vem para analisar a cultura por um todo, com as ideologias de Sócrates escrito por Platão: “a verdade está lá fora... Em algum lugar”.
Ele vivia em Atenas que dizia ser democrática, porém as mulheres tinham que “permanecer dentro da casa, cozinhando e tecendo”. O que Sócrates discordava, pois “elas eram iguais aos homens e deveriam ser tratadas como tal”. Isto é, ter os direitos que os homens tinham. É válido lembrar que cozinhar (comida) e tecer (vestuário) eram ligados ao sexo feminino. Assim como a comida, o vestuário, os costumes e a religião, criam um perfil da sociedade.
No texto o autor diz: “[...] Você era aquilo que sua tribo era, mesmo que você fosse o líde. O indivíduo funcionava como uma molécula indistinta na entidade singular que construía uma comunidade em particular, programada pelos hábitos, rituais, crenças e papéis atribuídos por aquela cultura”. Sócrates foi o primeiro a sugerir que um indivíduo poderia “[...]‘conhecer a si mesmo’, de que potencialmente havia algo de único em todos os seres humanos [...]”. Mostra que era generalizada que a pessoa não era considerada como único indivíduo na sua tribo. Não mudou muito atualmente, uma pessoa é identificada pelos costumes, crenças e culturas, porém o indivíduo tem que conhecer-se, características próprias que o diferencia dos demais.
A democracia de Atenas era participativa, não havia uma liberdade para fazer o que queria. “[...] Não há o conceito de liberdades civis individuais, nem o de direitos civis. O texto mostra claramente como era a democracia participativa. Hoje temos “democracia”, mas temos sorte que não é tão democrática e participativa, pois seria difícil viver em uma sociedade como a de Atenas, traria muitos problemas, talvez mais do que já existe na sociedade.
O autor comenta sobre: “[...] o computador e a internet surgiram como uma espécie de balsamo. Por um lado, elitistas contraculturais podem alegar uma independência cada vez maior da cultura de massa, ignorando a mídia hegemônica criando suas próprias regiões autônomas mediadas. E por outro lado, eles podem oferecer as pessoas comuns a oportunidade de fazer o mesmo (ou o contrário, se preferirem) tornando essas ferramentas baratas e fáceis de usar[...]”. Aqui mostra o quanto o meio de comunicação deu uma independência do acesso a informação, e a democratização. Maiormente os meios digitais, o qual, além das pessoas terem acesso a informação podem ser também emissoras de informação.
Assim, os contraculturais vêm contra a cultura o qual a sociedade está estruturada, defendendo as novas mudanças, que aqui no caso da ciência da informação é o acesso a informação, trabalhando com os meios de comunicação como ferramenta. Isto é, para aqueles que sabem usar como ferramenta, tornando até uma arma, sabendo usar para benefícios próprios.


Lucinéia da Silva Batista
Arquivologia 2º Ano

Comida e Sociedade

COMIDA E ANTROPOLOGIA: UMA BREVE REVISÃO

Sidney W. Mintz


“Dificilmente outro comportamento atrai tão rapidamente a atenção de um estranho como a maneira que se come: o quê, onde, como e com que freqüência comemos, e como nos sentimos em relação à comida”. É bem diferente pensar assim, pois é algo que fazemos automaticamente. Um exemplo é que sempre depois de almoçar, me dá sono, e quando não durmo o resto do dia não rende, não consigo ter o mesmo rendimento. Vi uma vez no globo repórter um lugar em Minas Gerais, onde o povoado fechava o comércio das 11 às 14 horas para o almoço, e depois de almoçarem era sagrado uma hora de sono. É algo que me chamou a atenção ao mencionar o modo que sentimos em relação à comida.
“[...] O comportamento comparado relativo à comida tenha sempre nos interessado e documentado a grande diversidade social. [...]”. Esse interesse se dá porque tem aumentado a preocupação das pessoas em relação à saúde alimentar, devido o surgimento de alguns problemas e como alguns alimentos podem trazer resultados positivos e outros negativos para a saúde. Também essa diversidade tem se interagido.
“[...] A prosperidade nos leva a esquecer o quanto a fome pode ser impositiva, mas mesmo nesses períodos os hábitos alimentares continuam sendo veículos de profunda emoção. [...]”. Infelizmente nem todos tem esta prosperidade. Uma vez assisti a um documentário sobre “A Ilha das Flores”, que não passava de uma ilha onde as pessoas para não morrerem de fome, se submetiam a pegar restos da lavagem dos porcos, e o dia que não tinha, faziam sopa com papelão. Isto me marcou muito, pois mostrava bem o que era estragado para uns era comida para outros. Também assisti algumas entrevistas feitas com jornalistas que estiveram no Haiti, os quais falaram que para os haitianos matar a fome, faziam bolachas de barro (terra) para saciá-la, da briga pela comida, do saqueamento de água potável. Então realmente para quem vive e passa por essa situação sabe o quanto a fome é impositiva.
“[...] o que aprendemos sobre comida está inserido em um corpo substantivo de materiais culturais historicamente derivados. [...]”. Faz que a diversidade, que comidas tradicionais, hábitos não se percam, e sim dê continuidade. Muitas culturas perderam sua origem que foram substituídas por outro hábitos de alimentação.
“[...] O comportamento relativo à comida revela repetidamente a cultura em que cada um está inserido. [...] Os hábitos alimentares podem mudar inteiramente quando crescemos, [...]”. Quando entramos em contato com outras culturas, nos apropriamos de algumas coisas, e com isso pode ocorrer perdas nos hábitos já adquiridos, ainda que não são esquecidos.
“[...] Nossos corpos podem ser considerados o resultado, o produto de nosso caráter, que por sua vez, é revelado pela maneira como comemos”. Dá para se tirar das pessoas da África, o resultado da vida o qual levam.
“[...] a cultura é o modo como as pessoas se relacionam mutuamente estabelecendo relações com seus materiais culturais. (Vroeber 1948)”. A comida faz parte dessa cultura, do cotidiano do ser humano.
“[...] a comida e sua preparação fossem vistas como trabalho de mulher, e a maioria dos antropólogos fosse composta por homens; [...]”. Muitas coisas mudaram depois que a mulher conquistou seu espaço no mercado de trabalho, ocorrendo assim à preparação da comida por ambos os sexos, tanto os homens quanto as mulheres, e a divisão do trabalho dentro do lar.
“[...] Tantas pessoas no mundo inteiro não mais produzem o que consomem ou consomem o que produzem, [...]”. È válido lembrar que muitos não produzem e nem consomem, vivem na miséria.
“[...] como alimentar pessoas, e como fazer dinheiro alimentando-as. [...]”. Algo que sempre vai dar dinheiro para as industrias alimentícias, e o Brasil é um produtor forte em alimentos para exportação devido o clima a qual se tem que favorece para isto.
“A defesa econômica da produção local de arroz está de acordo com as concepções míticas e românticas que cercam esse alimento - símbolo chave do espírito japonês – de tal modo que esse livro é quase uma leitura do caráter nacional através do estudo de um único alimento”. O arroz de certo modo concretiza a cultura japonesa, assim como o feijão e o arroz aqui no Brasil e outros tipos de alimentos concretizando modos de culturas de outros países. “A tortilha no México, é um outro exemplo em que um produto passa a ser símbolo poderoso de identidade nacional, [...]”.Fico pensando no caso do Brasil que tem grande diversidade de comidas, devido sua grande extensão e diversidade de colonização que ocorreram, e que conservam ou pelo menos tentam suas comidas típicas que varia de região para região.
“[...] a comida serve de portadora de significado na medida em que velho e novo, urbano e rural, masculino e feminino, índio e não-índio, são socialmente conjugados”. Com toda certeza a comida é simbólica assim como muitos outros elementos culturais.
“Graças à associação das mulheres com a comida e com a cozinha, e dos homens com a caça e a política, desenvolveu-se uma importante literatura dedicada à comida, e ao gênero. Parte dela trata da relação entre a comida e a imagem do corpo; outros tratam da relação entre domesticidade e liberação das mulheres; outros ainda, das ligações entre comida e auto-identificação com o gênero. [...]”.
Hoje vejo que isso já não é tão válido, pois o cozinhar ainda que tenha uma relação com a mulher, tem sido praticado pelos homens, devido à entrada da mulher no mercado de trabalho, como já foi dito antes.
“[...] Uma vez mais, o novo e o tradicional se revelam em complexa interação”. O tradicional é insubstituível, porém abre espaço para o que é novo. Um exemplo disso, é que não deixo de comer arroz e feijão nos finais de semana, porém acompanhado do macarrão ou algum prato feito com massa, que sabemos que é tradicional dos italianos. Por isso tem como estar experimentando coisas novas sem ter que abrir mão do alimento tradicional, que no meu caso é o de rotina.
“[...] Não dei atenção a substâncias expansivas da consciência nem ao canibalismo; [...]”. Me fez lembrar do filme “A Estrada”, onde a falta de comida transformaram os hábitos alimentares do ser humano, passando a caçar pessoas para comer e assim não morrer de fome, é sim para se pensar nessas possibilidades, o homem é capaz de tudo para não morrer de fome.
“[...] O deslocamento de pessoas e alimentos, a separação crescente de produtores e consumidores, a disposição cada vez maior em consumir alimentos preparados, o declínio da habilidade culinária das classes médias e outras tendências, particularmente no chamado mundo desenvolvido, [...]”. Alguns hábitos alimentares se dividem e separam em classes e em poder aquisitivo, tornando certas comidas de classe alta e outras de classe baixa. Também como o capitalismo e o surgimento das classes, houve a distancia das mulheres de classe média da culinária e a aproximação das mulheres de classe baixa na culinária. A fartura e prosperidade econômica em alguns países fizeram com que trouxessem alguns problemas de saúde, obrigando assim que os hábitos alimentares fossem mudados por questão de saúde.
“[...] Tão poucos de nós tiveram de enfrentar pessoalmente uma real escassez de dinheiro ou material - escassez que afetasse pessoalmente nossas oportunidades de comer em excesso [...]”. Foi esta fartura que trouxe alguns problemas para alguns países desenvolvidos, como é o caso da obesidade. Também discordo quando falam que não tivemos falta de dinheiro ou material, acho que muitos sofrem com isso principalmente nos países em desenvolvimento, essa escassez existe e afeta sim as classes baixas.
“Milhões de pessoas ainda sofrem de desnutrição crônica, mas esses autores afirmam que a situação alimentar do mundo está melhor hoje do que nunca, e talvez estejam certos. [...]”. Penso que mesmo olhando de uma forma geral, não devemos ignorar que morrem muitas pessoas por dia de fome. O que acontece é que estatisticamente a média populacional faz com que o resultado saia desproporcional, pois uma parte pequena da população ganha muito bem e o restante muito mal, ou nada, e quando somam e dividem acabam generalizando como que se todos ganhassem razoável o que se torna uma mentira. Por isso a situação pode estar pior do que pensamos e que ironicamente ouvimos em melhoras na alimentação, esta é uma das lógicas que mostra que os resultados que são mostrados não são confiáveis.
“[...] As colorias ditam a escolha do alimento rural porque as pessoas precisam de todas as calorias que puderem obter. Mas com maiores rendimentos e menor produção física, como acontece em muitas cidades; os consumidores urbanos começam a procurar uma maior variedade”. Digo que não é só a escolha, mas também a quantidade é maior de alimentos para quem é do campo. Quando mudam para a cidade a queda de alimentação e peso é brusca, pois já fui da roça, morava no sítio e pesava 45 kg, perdi peso muito rápido ao mudar para a cidade, perdendo de 6 a 7kg, a vida na cidade é muito diferente, até o ar.
“[...] Nos países desenvolvidos, obesidade, problemas circulatórios e cardíacos e muitos outros males são atribuídos a uma dieta que, ao longo do tempo, parece infelizmente ser a mesma aspirada nos países mais pobres, e que muitas vezes é alcançada nos países em desenvolvimento”. É complicado, afinal, ser pobre nessas circunstâncias não é tão ruim, pois a prosperidade pode trazer alguns males e a pobreza alguns benefícios que é não comer excessivamente, estar no seu limite. Aqui se comparar a comida do rico com a do pobre, elas se igualam.
“[...] grupos de privilegiados de assalariados e empresários chineses comecem a comer em massa pela primeira vez o que a classe média dos Estados Unidos acredita ser uma dieta excessivamente rica, gordurosa e abundante em proteínas. [...]”. Para mim há uma inversão de hábitos.
“Comidas cotidianas, prosaicas, que tendemos a considerar comum, escondem histórias sociais e econômicas complexas. O lugar da proteína vegetal no futuro do mundo pode se tornar um problema político de primeira ordem. [...]”. Realmente a comida pode trazer sérios problemas com sua falta, pois ela é imperativa e pode transformar a vida, o perfil e as atitudes do ser humano, por isso que tem sim que haver uma preocupação sim nessa parte.
Enfim, a comida ela é simbólica, esta inserida na cultura que faz parte da sociedade que depende dela para sobreviver.

Nome: Lucinéia da Silva Batista
Curso: Arquivologia 2° Ano

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/25/povo-kalunga-guardioes-da-liberdade/

Gente, isto é de grande importancia para nós que somos brasileiros, pois é o resgate de uma cultura, de uma identidade que teve seu inicio virtualmente. É o resgate da memória, e a importancia onde a oralidade se presente.
Leiam é muito legal como esse papel se dá, afinal é a sociedade resgatando e assumindo suas raizes e identidade.

Espero que gostem!!!
Lucinéia da Silva Batista
Arquivo 2°Ano

Segunda Guerra

Resenha - Politicamente incorreto: Sócrates e a contracultura socrática.

Nascido em Atenas em 470 a.C, Sócrates foi um filósofo grego muito influente (e ainda é nos dias de hoje) e tudo o que sabemos sobre ele é por intermédio das histórias registradas por alguns de seus seguidores, principalmente Platão e Xenofontes.
Sócrates tinha vários pensamentos a respeito do mundo e do ser humano, como Timothy Leary escreveu "Sócrates sustentava que o objetivo da vida humana é buscar a verdade da natureza como elas são, não como elas são interpretadas pela mente convencional.".
Sócrates não se importava com as riquezas materiais, para ele o mais importante era a virtude que cada ser humano possuía. Ele andava pelas ruas e conversava com as pessoas para transmitir o seu conhecimento a elas, ele ensinava as pessoas a pensar, ele as questionava e fazia com que elas tivessem interesse em questionar mais e mais sobre tudo. Na época Sócrates foi o único a argumentar que as mulheres tinham os mesmos direitos que os homens.
Atenas na época era uma cidade que exercia a democracia, os homens de todas as classes sociais tinham o direito de votar e participar diretamente na elaboração das políticas, mas Sócrates não gostava de participar da política, ele tinha algumas idéias contrárias a política de Atenas, ele era apolítico.
Apesar de todo conhecimento que tinha, Sócrates dizia não saber nada.
Por quarenta anos, Sócrates reuniu vários seguidores jovens para falar da vida e de seus significados. Por causa de caprichos de alguns de seus seguidores é que Sócrates acabou sendo condenado a morte, é claro que o conflito político que Sócrates tinha com a democracia de Atenas também contribuiu para a sua condenação.
Em 399 a. C, aos setenta anos de idade, Sócrates foi condenado a beber cicuta, com as acusações de recusar se a aceitar os deuses reconhecidos pelo Estado, introduzir outras novas divindades e de corromper a juventude. Mesmo em seus últimos momentos Sócrates demonstrou muita serenidade.

Agatha Gonçalves, 2 º ano de biblioteconomia.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Judeus Espanhóis e Judeus Alemães reunidos em Israel


 QUINTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2010

Espanhóis vs. Alemães
Os Judeus, apesar do seu pequeno número em relação à população mundial – algo como
0,2% da humanidade –, são bastante variados em termos de costumes. Aquilo que em
hebraico se chama min’hag. Tradicionalmente dividem-se em sefarditas e askenazitas. Os
primeiros são provenientes da Península Ibérica (Sefarad em hebraico, que ainda hoje é
também o nome para Espanha) e dos países árabes. Os segundos são descendentes das
comunidades do Vale do Reno, na Alemanha (Ashkenaz em hebraico, ainda que hoje se lhe
chame Guermânia) e da Europa Oriental. Além destes, ainda há alguns pequenos grupos
como os judeus Italianos e os Iemenitas, que têm costumes muito próprios.
Minyan no Kotel. Onde se juntam todos os tipos de judeus.
A história de Sefarad fica marcada pela "Idade de Ouro do Judaísmo Espanhol" a qual
produziu génios como Maimónides (o Rambam) e Nachmânides (o Ramban), o Cuzarí e
dezenas de autores essenciais da filosofia e da literatura judaicas. Com a expulsão judaica
dos reinos ibéricos, os sefarditas espalharam-se por grande parte do Mundo Judaico.
Marrocos, Holanda, Itália, Grécia e o Império Otomano foram os principais destinos.
Com a descoberta do Novo Mundo em 1492 – o mesmo ano da Expulsão – e o início da
colonização das Américas, judeus e "cristãos-novos" também se estabeleceram no
Hemisfério Ocidental. A primeira sinagoga foi estabelecida por descendentes de Judeus
portugueses na cidade brasileira de Recife, durante a ocupação holandesa. Após a
reconquista da região pelos portugueses, os judeus escaparam para as Caraíbas (Curaçau,
Barbados, Jamaica) e a recém-fundada Nova Amesterdão, que seria mais tarde Nova
Iorque.
Em Portugal, Espanha e nas colónias – do México ao Brasil –, apesar da oficial Expulsão,
nascia o fenómeno dos Marranos (Anussim, em hebraico). Judeus por dentro, cristãos por
fora. Receosos da Inquisição sempre vigilante. As gerações passaram, a identidade foi-se
perdendo aos poucos, mas mantiveram-se estranhos costumes como acender velas sextafeira
ao anoitecer, jejuar uma vez por ano no começo do Outono, limpar a casa e não
comer nenhum alimento fermentado por voltas do início da Primavera. Para muitos, a
origem destes costumes era desconhecida. Para outros, a alma e a identidade judaica,
ainda que reprimidas, mantinham-se vivas. Em segredo.
Também na Europa Oriental a vida judaica era agitada de tempos a tempos por convulsões.
Aí, o pensamento judaico tradicional dividia-se entre as linhas hassídicas com a sua forte
componente mística e, em sua oposição, o racionalismo lituano fundador do moderno
conceito da yeshivá, a academia rabínica. O liberalismo napoleónico promoveu aos poucos
a integração dos Judeus à igualdade de cidadania. Ainda que a fera do anti-semitismo não
tenha sido extinta pelo humanismo liberal. Dentro do próprio Judaísmo, a maior abertura
social criou uma revolução. A Haskalá ou Iluminismo Judaico abriu caminho a um maior
liberalismo na religião e mais tarde à fundação do movimento reformista.
No final do século XIX e no início do século XX, campanhas de massacres da população
judaica às mãos de polacos, russos e dos cossacos ucranianos, levaram vários milhões de
judeus askenazitas a todo o mundo anglo-saxónico. Hoje, eles são a imensa maioria dos
judeus americanos, a maior comunidade da Diáspora Judaica. A liberdade americana fez
florescer a comunidade judaica, atingindo um nível de desenvolvimento cultural e social
nunca antes alcançado em qualquer outra etapa deste Exílio já bi-milenar.
Nas décadas de 1930-40, o Holocausto destruiu os maiores centros da vida judaica
europeia. Por ter atingido em especial a Europa do Leste, a enorme maioria dos seis
milhões de mortos judeus durante a Shoá eram askenazitas. Grupos hassídicos inteiros
foram exterminados na voragem da ocupação nazi. Na mesma época, também importantes
comunidades sefarditas como Salónica (Grécia), Sarajevo (Bósnia) e Amesterdão
praticamente desapareceram.
Logo após a independência israelita em 1948, com uma crescente onda de anti-semitismo
nos seus países de origem, mais de 800,000 judeus dos países árabes chegaram à Terra
Santa. Até aos anos de 1990, antes da grande onda de imigrantes da ex-União Soviética
que trouxe mais de um milhão de pessoas, os sefarditas compunham mais de 70% da
população judaica do país. Hoje, a proporção entre as duas comunidades é praticamente
idêntica, apenas com uma ligeira maioria de sefarditas. Porém, a nível mundial, a
população judaica é maioritariamente de origem askenazi, numa proporção de 4 para 5.
Na sua versão moderna, o sionismo teve a origem no Leste Europeu. Os principais
impulsionadores da ideia da fundação de um estado judeu na Terra de Israel eram
askenazitas. Eles foram os pioneiros das comunidades coletivas locais, os kibbutzim e
moshavim; fundadores das primeiras cidades judaicas da embrionária Israel e dos partidos
políticos originais no país. Desde o início do Estado de Israel, a política tem sido dominada
pelos askenazitas. Em 62 anos, todos os Primeiros-Ministros foram askenazitas. Entre os
Presidentes da República, apenas dois eram sefarditas, Moshe Katzav, nascido no Irão, e
Yitzhak Navon, descendente de uma família espanhola estabelecida em Jerusalém. Este
desequilíbrio na esfera política levou à fundação do Partido Shas, dirigido pelo grande
rabino Ovadia Yosef, é hoje o maior partido religioso em Israel e com uma crescente
influência política, participando em todas as coligações de governo desde os anos de 1990.
A integração na moderna sociedade israelita de estilo marcadamente europeu, foi
particularmente difícil para os judeus recém-chegados dos países árabes, provenientes de
sociedades tradicionais. A maioria dos recém-chegados foi alojada em cidades de tendas
construídas à pressa (as maabarot) ou insalubres "cidades de desenvolvimento" nas regiões
periféricas de Israel. A ruptura com o seu modo de vida tradicional era evidente. Muitos
haviam desfrutado de um elevado nível de vida nas suas terras de origem e na fuga à
perseguição haviam perdido todos os seus bens. Viver em comunidades agrícolas também
não foi bem sucedido, dado que nos países árabes os Judeus haviam sido mercadores e
artesãos, e raramente se dedicavam à agricultura. Tal como acontecera com os Judeus na
Europa medieval.
No novo país, composto por gente de tão variadas origens, recuperou-se a língua hebraica,
a língua nativa dos Judeus. Usada durante os 2000 anos da Diáspora somente no âmbito
religioso tornou-se o idioma da vida diária. Os askenazitas, falantes do yiddish, alemão,
húngaro ou russo, contribuíram com a forma moderna do alfabeto. Os sefarditas, falantes
do ladino, árabe, persa ou bukhari deram a sua pronúncia ao idioma moderno. Numa piada
um pouco cínica, alguém definiu esta simbiose com a expressão bíblica "A mão de Esaú e a
voz de Jacob".
Ainda hoje existe um certo sentimento de inferioridade dos judeus sefarditas em relação
aos askenazitas. Todavia, a tendência parece visionar uma crescente influência dos
sefarditas. A demografia joga a seu favor. Afinal, estes compõem a maioria dos judeus
religiosos, que têm mais filhos que os seculares. Ainda que a face mais visível do judaísmo
ortodoxo em Israel sejam os haredim askenazitas, notados pelas suas capotas negras e os
shtreimels (chapéus de pêlo usados no Shabbat e dias festivos), estes são na verdade
minoritários no panorama religioso em Israel. Por outro lado, os judeus tradicionalistas ou
massoratim (não confundir com os adeptos do Movimento Masorti, uma denominação do
Judaísmo Conservador) são parte de um fenómeno característico do público sefardita em
Israel. Em geral, os askenazitas ou são ortodoxos ou declaradamente seculares. Esse "meio
-termo entre a tradição e a modernidade" é a regra dos sefarditas não ortodoxos. E é raro
encontrar um sefardita obstinadamente laico e totalmente ignorante da sua herança
religiosa.
Mesmo na Diáspora, em países como o México, o Brasil, a França ou a Venezuela, as
comunidades menos "assimiladas" são as sefarditas. Ao contrário, as comunidades
askenazitas do mundo anglo-saxónico, com raras excepções, vão sendo dizimadas pelo
fenómeno da assimilação e dos casamentos mistos. No moderno Estado de Israel, com a
aliá de judeus de todos os cantos do planeta, realiza-se a profetizada kibbutz galuyot, a
"reunião dos exilados" na Terra Prometida, o futuro parece antever um gradual atenuar das
diferenças entre as diferentes comunidades judaicas.
Afinal, hoje em dia, é comum o casamento entre um homem sefardita e uma mulher
askenazi. Ou o inverso. Ou até um homem louro de origem alemã com uma mulher etíope.
A divisão askenazi/sefardita é um produto da Diáspora. O "novo judeu" – ideia romântica
dos pioneiros sionistas inspirados em ideais socialistas –, é cada vez mais uma simbiose
entre os costumes de ambos. Num exemplo caseiro, na mesa israelita é normal encontrarse
hoummous ao lado de gefilte fish. Afinal, pode dizer-se sem cair em sacrilégio que,
tirando o toque especial da avozinha, seja ela húngara ou marroquina, cholent e dafina são
basicamente a mesma coisa.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Televisão x Cultura? Janaina/Biblio

Olá pessoal envio uma música pras vcs refletirem sobre o papel das grandes mídias de massa quanto á manipulação da informação e os interesses por trás de tudo que assistimos.( Também deixo a dica pra conhecerem através desssa música o verdadeiro Hip Hop e a sua verdadeira mensagem!) . O nome da música é Televisão do grupo Face da Morte !
Como estamos constantemente discutindo esse assunto nos textos que a prof. Maria José, nos passou , aí vai. mais...http://www.youtube.com/watch?v=7k5MmD6GPiQ

Bicicloteca

Pessoal mais uma matéria de como nós somos responsavéis em mudar alguma coisa de fato na sociedade, só basta querer!!! Essa matéria mostra como a disseminação da informação acontece de verdade, e, para quem precisa!!!!
È TudoNosso!!!! Mais... http://www.tvcultura.com.br/manoseminas/reportagens/Programa_71___Bicicloteca_23782
Janaina.

Biblioteca e Periferia

Pessoal,envio uma matéria que fala sobre os pontos de cultura de voluntários, agente comunitários, como discutido na última aula de História da Cultura.
Essa é especial pra turma de Biblio!!!
Janaina. mais... http://www.tvcultura.com.br/manoseminas/buzao/PGM_83___Vila_Godoy_27183

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Metrópoles - Wim Wenders

Wim Wenders

Exposição ‘Lugares Estranhos e Quietos’ traz diversos registros fotográficos pelo mundo em busca de locações para o cinema.

Confira os detalhes dessa reportagem aqui:

http://www.tvcultura.com.br/metropolis/programas/54009


Agatha Gonçalves, 2º ano de biblioteconomia

domingo, 17 de outubro de 2010

O caso de Marx Roupas ,memória, dor


Este texto nos remete a memória que cada objeto ou roupas traz consigo lembranças do ente querido que partiu.
Algumas pessoas como Allon personagem do texto vê nas roupas uma compensação da ausência de quem partiu, as roupas e o objeto é como se incorporasse a pessoa, é como se esses materiais ganhassem vida tais coisas são carregada de lembranças que nem mesmo o tempo pode apagar, apesar das dores e do sofrimento .
A roupa nos reporta a característica ou traço de personalidade a quem pertenceu como, por exemplo: o tecido, o corte da roupa, o cheiro de suor que deixar impregnado nesta roupa.
“ As roupas ficam lá penduradas em seus armários” uns vêem como gestos confortadores outros, aterrorizados isso depende da reação de cada um em relação à morte.
As roupas recebem uma carga humana, trazendo consigo uma lembrança viva.
A comida as jóias nos liga a pessoa imediatamente e é moldada por nosso toque.
A criança tem apego com uma peça de roupa, um ursinho de pelúcia, portanto há uma relação de ligação e que isto faz parte do seu mundo, sendo que cada criança conhece essa roupa pelo cheiro. Roupas trazem lembranças da memória e posse.
A Inglaterra na renascença era uma sociedade da roupa, a roupa era a moeda corrente muito mais valiosa que o ouro e a prata.
As roupas usadas circulam ou são passadas de paia pra filho. Uns guardam como lembranças e outros preferem desfazê- los para apagar o vazio que existe na dor de uma ausência.
A roupa traz um poder particular estando ela associada a dois aspectos contraditórios de sua materialidade: ser capaz de vestir e durar e sue poder maior é associada a memória.
A memória das roupas tem um significado simbólico ligado ás relações sociais que são literalmente corporificados
Para algumas pessoas a preservação dos objetos que pertencem ao ser amado que perdemos representam vida própria.
Há pessoas como Jessy e Emily citadas que vestem camisas do pai que faleceu e o irmão delas planejava vestir as camisas e que ele não queria que ficassem gastas.
Para algumas pessoas as roupas devem ser descartadas outras preferem que fiquem como lembranças e outras até as usam. A roupa é remodelada por seu novo portador.
A sociedade em Florença do século XV recebiam um contrato estipulando que deveriam um contrato um dote pago não em moedas, mas em roupas.Os homens também eram pagos em roupas, mas não estavam envolvidos como as mulheres, na produção de roupas.
Nos Estados Unidos XIX, as roupas traziam simbolismo através dos enxovais que as moças deveriam fazer antes do casamento teriam que fazer doze colchas senso que a décima terceira colcha nupcial, sendo que a colcha traz neste contexto uma carga de estruturas sociais conflitantes: os materiais da vida familiar; os materiais da auto- dependência e do trabalho assalariado.
Há casos em que é o costume é a transferência de roupas entre membros da família. A roupa pode fazer uma conexão do amor através da ausência da morte, porque ela traz consigo a memória e a geneologia.
A medida que a roupa perde seu econômico perde também o seu valor simbólico.
Existe uma conexão entre a capacidade de vender ou penhorar roupas usadas e a cuidadosa transmissão através dos testamentos.
Podemos assim descrever penhoras na Itália e Inglaterra, de roupas seguidas pelas ferramentas. Na Inglaterra na renascença um simples colete comprado para o conde de Lucester, custou mais que a mansão de Shakespeare isto mostra valor extraordinário dos têxteis que durou até o início da manufatura do algodão barato.
A roupa pode ser um objeto de desejo e fantasia na qual impõe uma espécie de poder através do que está vestindo


Nome : Mariza Viana
2º ano - Arquivologia

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vale a pena conhecer: Nicholas Winton

Sir Nicholas Winton (19 de maio de 1909) é um britânico que organizou o resgate de cerca de 669 crianças judias na antiga Tchecoslováquia, salvando-as da morte certa nos campos de concentração nazistas antes do início da Segunda Guerra Mundial mais...



Ana Paula 2° ano de biblioteconomia

Jeanne Moreau e a eternidade do cinema

A atriz francesa Jeanne Moreau, musa da Nouvelle Vague, fala com exclusividade ao SaraivaConteúdo durante sua passagem pelo Brasil para o Festival de Cinema do Rio.

Confira aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=psGRu25daDE&feature=player_embedded#at=169

Artigo completo
http://www.saraivaconteudo.com.br/artigo.aspx?id=123


Agatha Gonçalves, 2º ano de biblioteconomia

Um mergulho na obra de Walter Salles

Um dos mais conhecidos e reconhecidos cineastas brasileiros, Walter Salles está diante de seu maior desafio: levar às telonas o clássico de Jack Kerouac, On the road. Publicado em 1957, o livro é considerado um dos pilares da Beat Generation, que iria influenciar toda a contracultura da geração hippie na década seguinte, e a cultura de um modo geral. No livro, dois jovens atravessam os Estados Unidos de carona, cometem pequenos furtos para conseguir comer e revelam um panorama um tanto sombrio da América, estimulados por drogas como maconha e anfetaminas, ao som do bebop, o jazz improvisado, ágil, veloz, flexível e nervoso, surgido nos anos 1940...

Acesse aqui o texto completo
http://www.saraivaconteudo.com.br/Video.aspx?id=180


Confira a entrevista com Marcos Strecker:
http://www.youtube.com/watch?v=NnMYTszdbrg&feature=player_embedded#!


Agatha Gonçalves, 2º ano de biblioteconomia

Se não fosse tanto, e era quase.

















Leminski.

Paulo Leminski Filho nasceu em 24 de agosto de 1944, em Curitiba, PR. Filho de Paulo Leminski e de Áurea Pereira Mendes, começou a escrever cedo. Morreu cedo também, aos 44 anos, exatamente com a mesma idade em que morreu o grande poeta, Fernando Pessoa. E da mesma forma: epatite etílica.
Dentre suas obras, as mais conhecidas são os livros: La vie em close e Distraídos venceremos.
(Em ambos foram anexados os links para os arquivos em pdf, vale muito a pena conferir!).
Leminski é tido por alguns como poeta marginal, apesar de não ter contato com obras referentes à esse tipo de literatura... esteve sempre ligado à música, artes e literatura, sendo autor da música ''Verdura'', conhecida na voz de Caetano Veloso (E também tem composições gravadas por grandes nomes da MPB, tais como Arnaldo Antunes, Zélia Duncan, Guilherme Arantes...).
Alguns o tem como poeta da vanguarda. Seja como for, Leminski é um excelente compositor, e brinca com as palavras como ninguém... Sua poesia, por muitas vezes, beira o simples, o infantil, ao mesmo tempo que abre as portas para uma inevitável reflexão acerca do mundo e de nós mesmos, prova de que a poesia é mais do que palavras bem organizadas, é muitas vezes uma porta para reflexão.
Enfim, quem estiver lendo e se interessar mais (e não gostar de arquivos em pdf), me disponibilizo a emprestar os dois livros que tenho!


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E aqui, quatro delas:


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Se não fosse isso

e era menos

se não fosse tanto

e era quase






Essa vida

é uma viagem

pena eu estar

só de passagem



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Incenso fosse música (Paulo Leminski)

isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além


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[um bom poema leva anos]

um bom poema
leva anos
cinco jogando bola,
mais cinco estudando sânscrito,
seis carregando pedra,
nove namorando a vizinha,
sete levando porrada,
quatro andando sozinho,
três mudando de cidade,
dez trocando de assunto,
uma eternidade, eu e você,
caminhando junto



http://www.scribd.com/doc/3102163/livrosparatodos-net-Paulo-Leminski-Distraidos-Venceremos-pdf

(tentei lincar o la vie en close e não consegui)



Enfim, espero que tenham gostado. Além de Leminski, tenho do Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Hilda Hilst, Cora Coralina, João Cruz e Sousa, Vinícius de Moraes e Clarice Lispector, além de uma coletânea com as 100 melhores poesias (que eu discordo completamente, rs).



Enfim, espero que tenham gostado e que busquem mais informações sobre o assunto.





















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Laura Pontelli, 2° ano Biblioteconomia.

sábado, 2 de outubro de 2010

História da comida

Só agora me lembrei que falta eu postar as minhas redações sobre comida e roupa. Hoje só irei postar a de comida, já que a da roupa não esta comigo neste instante. Aqui está a minha redação.

Minha família nunca foi rica, nem nada parecido. Por meus pais trabalharem no ramo de corretores de imóveis, e nesse ramo ter certeza de dinheiro no mês seguinte sempre foi algo incerto para nós. Ainda sim, por minha mãe vir de família italiana e meu pai de família portuguesa eles nunca admitiam que comida fosse algo secundário em nossas vidas.

Lembro-me de quando era criança, de minha mãe fazendo sopa quando não tínhamos muita mistura e, para que a sopa sustentasse, ela comprava alguns pães e fazia ovo pra quem pedia.

Meus pais sempre exigiam que comêssemos a mesa já que essa era a “hora da família” e me lembro de brincadeiras que fazíamos a mesa, como por exemplo de quando eu era bem pequena e meu pai pedia para que eu me sentasse reta na cadeira para que ele pudesse medir o quanto meu queixo estava acima da mesa, ai era coisa de “nossa, você esta 3 dedos acima da mesa” , “quatro dedos”, e assim por diante. Era algo que me divertia muito! E fiquei muito orgulhosa quando finalmente alcancei uma palma inteira aberta.

Minha mãe nunca brigou comigo quando não queria mais comer, ela tinha uma didática muito mais pratica e eficaz do que ficar brigando. Era algo muito simples, eu falava que não queria mais comer e ela me deixava sair da mesa, quando reclamava de fome ela ia até o forno e pegava o restinho da comida que eu havia rejeitado. Ou eu comia aquilo, ou não comia nada. Óbvio que eu sempre comia. Aos meus 8 anos aprendi uma tática para “burlar” essa didática da minha mãe. Nós morávamos no 15º andar de um prédio no bairro da Saúde em São Paulo, então eu jogava toda a comida que eu não queria mais pela janela da área de serviço. É óbvio que isso não funcionou por muito tempo já que minha mãe acabou vendo toda a comida no quintal do vizinho que morava no térreo.

Moral da historia, meus pais me deram um belo puxão de orelha falando que meu pai ficava sem comer às vezes para me dar o que comer. A partir daquele dia eu percebi que meus pais passavam fome se preciso para me dar o que comer. Aprendi a respeitar e acima de tudo a valorizar os esforços deles para trazerem comida para nós.

Moyra Guglielmo Muniz - 2º ano Biblioteconomia

Virtual Barber Shop

Aqui vai uma brincadeira legal. Este "vídeo" (que não é vídeo) vocês verão assim: 1º coloque fone de ouvido (tem que ter o fone, se não nem abra o vídeo); 2º carregue todo o vídeo sem espiar (assim fica mais legal); 3º ponha o fone e feche os olhos (não abra! essa é a parte legal. Se quiser quando acabar o vídeo, ponha novamente e o veja com os olhos abertos).

Depois que terminar, comentem sobre ele.


Moyra Guglielmo Muniz - 2º ano Biblioteconomia