tag:blogger.com,1999:blog-91263853318367192182024-02-19T00:44:21.385-03:00Ponto CulturaPonto Culturahttp://www.blogger.com/profile/07314191093429675038noreply@blogger.comBlogger151125tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-91466025985045903282011-08-11T16:04:00.002-03:002011-08-11T16:09:16.730-03:00História OralBoa tarde, durante as minhas férias estive em uma palestra sobre história, tradição e memória em São Sebastião, onde me disponibilizaram o material utilizado.<div>Tem muita coisa sobre memória, história oral, história cultural de um povo, como realizar entrevistas de história oral . Vou disponibilizar um texto que achei interessante:</div><div>
<br /></div><div><p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"">O QUE É HISTÓRIA ORAL<o:p></o:p></span></p> <p><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>A história oral é uma metodologia de pesquisa que consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos, conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea. Começou a ser utilizada nos anos 1950, após a invenção do gravador, nos Estados Unidos, na Europa e no México, e desde então difundiu-se bastante. Ganhou também cada vez mais adeptos, ampliando-se o intercâmbio entre os que a praticam: historiadores, antropólogos, cientistas políticos, sociólogos, pedagogos, teóricos da literatura, psicólogos e outros.<span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></p> <p><span style="font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif""><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>As entrevistas de história oral são tomadas como fontes para a compreensão do passado, ao lado de documentos escritos, imagens e outros tipos de registro. Caracterizam-se por serem produzidas a partir de um estímulo, pois o pesquisador procura o entrevistado e lhe faz perguntas, geralmente depois de consumado o fato ou a conjuntura que se quer investigar. Além disso, fazem parte de todo um conjunto de documentos de tipo biográfico, ao lado de memórias e autobiografias, que permitem compreender como indivíduos experimentaram e interpretam acontecimentos, situações e modos de vida de um grupo ou da sociedade <st1:personname productid="em geral. Isso" st="on">em geral. Isso</st1:personname> torna o estudo da história mais concreto e próximo, facilitando a apreensão do passado pelas gerações futuras e a compreensão das experiências vividas por outros.<o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"">O trabalho com a metodologia de história oral compreende todo um conjunto de atividades anteriores e posteriores à gravação dos depoimentos. Exige, antes, a pesquisa e o levantamento de dados para a preparação dos roteiros das entrevistas.</span><span style="font-size:11.0pt"> <o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A História Oral é usada em escolas por crianças e jovens para conhecer sua própria comunidade. A conversa sobre o passado recente entre jovens e idosos estreita o relacionamento e valoriza os traços culturais locais, além de fornecer uma nova e envolvente dimensão às histórias regional e familiar porque as integra ao todo mais amplo da memória nacional. <o:p></o:p></span></p> <p><span style="font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:black"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Também tem sido usada em museus como instrumento vivo para transmitir informações e tornar as exposições mais interessantes e dinâmicas. É utilizada no trabalho com comunidades, bairros e grupos de vizinhança porque, além de possibilitar o registro de suas memórias, permite processos de revalorização dos idosos através de um importante papel na reconstrução do passado. Desta forma alarga as possibilidades dessa faixa geracional, continuar contribuindo para </span><span style="font-size:11.0pt">
<br /></span><span style="font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; color:black">o desenvolvimento das comunidades locais.</span><span style="font-size:11.0pt"> <o:p></o:p></span></p><p><span style="font-size:11.0pt">
<br /></span></p><p><span style="font-size:11.0pt">
<br /></span></p><p><span style="font-size:11.0pt">-> Daniele Ianni - 3° ano Arquivologia</span></p></div>Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-3539804360422836022011-02-22T10:39:00.002-03:002011-03-29T16:35:50.243-03:00Conflito de opiniões entre músicos brasileiros acerca das licenças creative commons Como todos sabem, durante a permanencia do cantor e compositor Gilberto Gil no ministério da cultura, este foi o responsável por colocar o selo CC no site do ministério, e tudo mais que isso possa implicar em relação a leis autorais. Porém vemos aqui algum pedaço de pensamento conservador, defensor de copyright, entrave para a disseminação da informação, em especial da música, nos meios de comunicação digital.<br />
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<i>Do outro lado, Caetano, apoiado pela maior parte dos compositores que entraram na discussão --Roberto Carlos, Joyce, Jorge Mautner e outros-- se posicionou contra as CC, dizendo que "ninguém toca em um centavo dos meus direitos autorais". </i><br />
<a href="http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/878742-caetano-e-gil-discordam-sobre-nova-lei-autoral.shtml">mais...</a><br />
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por<br />
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Alexandre.Ponto Culturahttp://www.blogger.com/profile/07314191093429675038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-3037724416759722682010-12-22T00:30:00.001-02:002010-12-22T00:31:06.341-02:00Informação e seus paradigmas Assistindo a uma reportagem no "Café filosófico" pude visualizar o hipertexto das nossas aulas de História da cultura.<br />
Em nossas aulas, onde a profª Maria José abordou e nos levou a refletir sobre a informação e sua relação com as tecnologias, Gutenberg, suportes, hibridez, e entre tantas outras...<br />
Quiz compartilhar aqui no nosso blog, esta reportagem que acredito, fica como um tom de quero mais.<br />
Segue um trecho da reportagem e o link p/ o vídeo com a reportagem completa:<br />
<br />
<b>Mundo virtual: relações humanas, demasiado humanas – Parte 1 – Marcelo Tas, Martha Gabriel, Ronaldo Lemos e Jorge Mautner</b><br />
<b></b><br />
"É inegável: nunca na história da civilização tivemos acesso a tal quantidade de informação. Junto com a avalanche de estímulos, uma igual quantidade de dúvidas, angústias e mudança na forma de nos educar, amar e fazer negócios nos atormentam. Afinal, os responsáveis por processar-transformar informação em conhecimento- continua sendo cada um de nós mesmos." <a href="http://www.cpflcultura.com.br/site/2010/12/10/mundo-virtual-relacoes-humanas-demasiado-humanas-%E2%80%93-parte-1-%E2%80%93-marcelo-tas-martha-gabriel-ronaldo-lemos-e-jorge-mautner/">mais...</a>Ponto Culturahttp://www.blogger.com/profile/07314191093429675038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-60862743207273634662010-12-20T20:16:00.001-02:002010-12-20T20:16:54.875-02:00Dinheiro na mão [Tatiana Messias] Segundo a Folha, "Melhores <b>universidades</b> do mundo recebem muitos recursos para <b>pesquisa</b> e apostam na internacionalização -<b> não há dúvidas de que dinheiro para pesquisas é um dos fatores mais importantes para as boas universidades</b>". <a href="http://www1.folha.uol.com.br/saber/847893-melhores-universidades-do-mundo-apostam-na-internacionalizacao.shtml">mais...</a>Ponto Culturahttp://www.blogger.com/profile/07314191093429675038noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-33808328631821161542010-11-29T13:15:00.005-02:002010-11-29T13:22:45.576-02:00Hipertexto...Oi pessoal, encontrei um blog interessante que vale a pena conferir. Embora não esteja com postagens recentes pude perceber que há um bom material sobre hipertexto e mais temas também comentados no decorrer da disciplina "História da Cultura".<br /><a href="http://hipertextoecultura.blogspot.com/2007_03_01_archive.html">http://hipertextoecultura.blogspot.com/2007_03_01_archive.html</a>.<br /><br />Divirtam-se!<br /><br />Mariana Simões<br />2º. ArquivologiaColaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-80633780301845478732010-11-25T15:35:00.001-02:002010-11-25T15:36:59.492-02:00Memória da Biblioteconomia Brasileira - Carminda Nogueira de Castro FerreiraCarminda fala sobre o uso das tecnologias.<br />Para assistir clique aqui:<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=cE4Vw6mK7s0&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=cE4Vw6mK7s0&feature=related</a>Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-78648131835655962962010-11-25T15:28:00.002-02:002010-11-25T15:32:34.842-02:00Memória da Bilblioteconomia brasileira<span style="font-family:arial;">Esse video ficou super interessante fala sobre a memória da biblioteconomia brasileira e sobre as competências do bibliotecário brasileiro.<br />Para assistir clique aqui:<br /></span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=EYdiaV1PfRU&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=EYdiaV1PfRU&feature=related</a><br /><br />Aline de Deus Ferreira<br />2°BiblioteconomiaColaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-87109836628869320912010-11-25T15:16:00.002-02:002010-11-25T15:20:58.873-02:00Multimedia, Hipermedia e Hipertexto de forma divertidaPessoal um video sobre Multimedia, Hipermedia e Hipertexto, é um video super legal sobre o assunto assintam.<br /><br />Para acessar o video clique:<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=QmRtkveG56w&feature=fvst">http://www.youtube.com/watch?v=QmRtkveG56w&feature=fvst</a><br /><br />Aline de Deus Ferreira<br />2°BiblioteconomiaColaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-60803056500263766962010-11-22T13:33:00.002-02:002010-11-22T13:35:37.997-02:00A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução (postado por Roberta Barganian - 3° biblioMarx em sua pesquisa pôde prever o futuro do capitalismo, que só meio século depois passou a sentir seus efeitos em todas as áreas culturais. No entanto, o aspecto da arte proletária após a tomada da classe operária confirma sua posição. A dialética dessas condições está mais nítida na superestrutura do que na economia, eles renunciam muitas noções tradicionais, como: poder criativo e genialidade, e valor de eternidade e mistério, passível de justificar interpretações fascistas.<br />A obra de arte sempre foi alvo de reprodução por motivos diversos, no entanto, as técnicas de reprodução são um fenômeno novo. Os gregos conheciam dois processos de reprodução: a fundição e a cunhagem. Com a gravura na madeira foi possível a reprodução do desenho muito antes da imprensa. No início do século XIX a litografia marca um processo decisivo nas técnicas de reprodução por sua exatidão, reproduções em séries e produção de obras novas. Desta forma, o desenho passou a ilustrar a atualidade cotidiana sendo um colaborador da imprensa. Algumas décadas depois a fotografia viria a substituí-lo de forma que seu ritmo acelerado chegou a seguir a cadência das palavras, além disso, a mesma já continha o germe do cinema falado.<br />No século XX as técnicas de reprodução ganham outro aspecto, ou seja, o de modificar obras de arte do passado, mais delas próprias se imporem como formas originais de arte. A reprodução da obra de arte e a arte cinematográfica reagiram sobre as formas tradicionais de arte. Por mais perfeita que seja uma reprodução sempre falta algo em sua autenticidade que segundo Benjamin quer dizer ‘hic et nunc’, outro aspecto é que a obra de arte pode sofrer alterações de acordo com seus possuidores. De qualquer modo a obra de arte tem sido desvalorizada, o que caracteriza a autenticidade de alguma coisa é a duração material e seu poder e testemunho histórico.<br />Podemos recorrer à noção de aura, visto que as reproduções atingem a aura da obra de arte. Este processo tem valor de sintoma, sua significação vai além do terreno da arte. A multiplicação das cópias transforma o evento num fenômeno de massa, permitindo ao objeto reproduzido sua exibição em quaisquer circunstâncias, dando-lhe atualidade permanente. Esses dois processos conduzem a um abalo da realidade transmitida (abalo da tradição). Os movimentos de massa têm como o seu agente mais eficaz o cinema, já que não se pode apreender a significação social do cinema, por exemplo: com a evolução cinematográfica perdeu-se também a aura do ator, a introdução das palavras e novos critérios de filmagem, contrapõem-se ao cinema mudo onde sua característica marcante é a expressão corporal do ator.<br />Dois aspectos apontados pelo autor sobre o estudo da obra de arte na época das técnicas de reprodução,é a emancipação da obra de arte com a relação parasitária que lhe era imposta pelo seu papel ritualístico, o critério de autenticidade não é mais aplicável e sua função fica subvertida, passando a ser política. A obra de arte deixa de ser única, passa das mãos de poucos com poder aquisitivo e status social, para as mãos de muitos, a reprodução assume outro papel, o que era um ritual mágico, religioso, e belo, não é mais a questão centralizadora da obra de arte, a autenticidade torna-se o substituto do valor de culto. <br />A primeira técnica de reprodução revolucionária surgiu com a fotografia, no século XIX a polêmica entre os pintores e fotógrafos era quanto ao valor de a fotografia ser arte ou não, da chapa fotográfica pode-se tirar um grande número de provas, seria absurdo indagar qual delas é a autêntica, mas há de se reconhecer outros aspectos qualitativos na arte fotográfica, o culto da recordação permanece.<br />No teatro o ator interage diante do público sem qualquer interferência, já o ator de cinema tem sua atuação manipulada por vários tipos de mecanismos (direção, edição, entre outros), ele não desempenha o papel ininterruptamente e sim numa série de sequências isoladas. No cinema o autor deve agir com toda a sua personalidade viva, mas privado da aura, já no teatro a aura de um personagem é inseparável da aura do autor que desempenha este papel. Na medida em que se restringe o papel da aura, o cinema constrói artificialmente, fora do estúdio, a personalidade do ator, o culto do astro, que favorece ao capitalismo dos produtores, sendo assim o interesse principal dos produtores de filmes é o de estimular a atenção das massas para representações ilusórias e espetáculos equívocos. Por isso, o mesmo público que em presença de um filme burlesco reage de maneira progressista viria a acolher o surrealismo com espírito reacionário. Cinema não é apenas um modo pelo qual se apresenta, mas também a maneira de representar o mundo que o rodeia. O cinema enriqueceu a nossa atenção através de métodos que vem esclarecer a análise freudiana (facultava a análise de realidades), portanto o cinema acarretou um aprofundamento da percepção, aí está uma das suas funções-revolucionárias a identidade entre o aspecto artístico da fotografia e o seu uso científico.<br />Uma das tarefas essenciais da arte é suscitar determinada indagação num tempo ainda não maduro para que se recebesse plena resposta. As extravagâncias e exageros nascem daquilo que constitui, como por exemplo, o dadaísmo que buscava produzir, através da pintura ou da literatura os próprios efeitos que o público hoje solicita do cinema. Os dadaístas se compraziam com manifestações bárbaras, com o aviltamento sistemático da própria matéria de suas obras, ao ponto de privar radicalmente de qualquer aura as produções às quais infligiam o estigma da reprodução. Para uma burguesia o reentrar em si mesmo tornou-se uma escola de comportamento associal, fazendo-se da obra de arte um objeto de escândalo com o intento antes de tudo de chocar a opinião pública. <br />Enfim, a velha recriminação: as massas procuram a diversão, mas a arte exige concentração. O homem é em sua essência um ser criativo, capaz de reproduzir muitas formas de arte, a tragédia surgiu com os gregos, desapareceu por um longo período, e mais tarde reapareceu sobre a forma de regras. O poema épico, que data da juventude dos povos atuais, desapareceu na Europa pelo fim da renascença. O quadro nasceu na idade média e não é possível prever a sua duração. A arquitetura nunca parou, sua história é mais longa do que qualquer obra de arte, a acolhida pode ser tátil ou visual. No âmbito tátil, a acolhida faz-se menos pela atenção do que pelo hábito. E é esse hábito que, em larga escala determina igualmente a acolhida visual, esta última, consiste muito menos num esforço de atenção do que numa tomada de consciência acessória. O filme corresponde a essa forma de acolhida, se ele deixa em segundo plano o valor de culto da arte, não é apenas porque transforma cada espectador em aficionado, mas porque a atitude deste aficionado não é produto de nenhum esforço de atenção.<br />A proletarização crescente do homem contemporâneo e a importância cada vez maior das massas constituem dois aspectos do mesmo processo histórico, o fascismo queria organizar as massas sem mexer no regime da propriedade, o resultado é que houve uma estetização da vida política. A essa violência que se faz as massas culminaram num só ponto: a guerra. A estética da guerra, hoje em dia: já que a utilização normal das forças produtivas está paralisada pelo regime da propriedade, o desenvolvimento dos meios técnicos, do ritmo das fontes de energia volta-se para o uso contra a natureza. Verifica-se através da guerra, devido às destruições por ela empreendidas, a sociedade não estava suficientemente madura para fazer da técnica, o seu órgão, a técnica não estava suficientemente evoluída a fim de dominar as forças sociais elementares. Essa é a estetização da política, tal como a prática o fascismo e do comunismo a resposta de politizar a arte.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-62860817143939239702010-11-22T13:29:00.001-02:002010-11-22T13:32:20.139-02:00A VIDA SOCIAL DAS COISAS: roupas, memória, dor (postado por Roberta Barganian - 3° biblio)Meu amigo Chulepa!<br />Chulepa, este é o seu nome, meu amigo inseparável. Lembro-me bem que com dezesseis anos nunca fui tão chantageada para deixá-lo, já namorava e havia ficado noiva, todos na minha casa diziam: - que vergonha você já é uma mulher, já vai se casar e dorme com o chulepa! Para mim nunca foi vergonha alguma, sempre gostei do meu chulepa, amarelinho, sujinho, com o passar dos anos pequenino, velhinho, remendadinho, mas era meu amigo, só meu! Dormir sem ele jamais, para ser lavado eram necessárias muitas conversas para me convencer, não o perdia de vista, do tanque para o varal e do varal direto para meus braços, incansáveis de esticar para ver se já estava seco. Nada substituía o meu chulepa, objetos eram agregados ao meu berço e depois a minha cama, vários chupetas que eu adorava também, cachorro de pelúcia, bonecas, ursos, mas nem pensar em tirar o meu chulepa! Por volta dos meus vinte e cinco anos aposentei o meu amigo, com muito pesar, pois mais algumas dormidas e lavadas ele não iria suportar, hoje o guardo em um saco plástico como a minha relíquia, o meu chulepa, sei que existe e está guardado! Lógico que sinto saudade do seu cheiro, do seu toque, ficar enrolada nele, me sentia tão protegida ao seu lado. Nossa às vezes imagino que se ele pudesse falar quantas coisas ele poderia revelar a meu respeito, meu amigo inseparável de todas as horas, meu aconchego, meu pequeno grande amigo, hoje guardado, mas jamais esquecido. Minha história é incomum, acredito, mas quis contá-la porque mesmo tendo preferências por roupas e acessórios na minha infância o meu maior apego e minha louca paixão sempre foi pelo meu adorável Chulepa, um cobertor amarelo para recém nascidos que ganhei de meus avôs antes mesmo de nascer, imaginem nem havia nascido e ele já estava lá, lindo, fofinho, quentinho, pronto para embalar o meu sono por muitos e muitos anos, o primeiro cobertor, “a gente nunca esquece!”Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-37258394280728374932010-11-22T10:50:00.000-02:002010-11-22T10:51:03.588-02:00Janaina BibliotecomiaA obra de arte na época de suas técnicas de reprodução<br /> Walter Benjamin<br /><br /><br /><br />As obras de arte têm um valor inigualável para a sociedade, porque mais do que o valor monetário em si, ela revela e registra características da época em que foi produzida ou reproduzida. Carrega significados implícitos ou explícitos, que também alimentam a imaginação das pessoas em suas diversas formas de manifestação: música, quadros, teatro, cinema ou produtos de bem comum.<br />A pintura é um dos campos das obras de arte em geral que exige o perfeccionismo nos detalhes de cada espaço mínimo da tela, e são poucas pinceladas que revelam ou escondem o olhar necessário para o despertar das idéias expostas ali.<br />Quantos mitos ainda existem sobre a “Monalisa” de Leonardo da Vinci, talvez se houvessem alguns esclarecimentos ao longo da história essa obra não seria devidamente uma “obra de arte”; e Da Vinci não seria tão famoso assim. <br />Os homens sempre tiveram a necessidade de fazer ou reproduzir o que já foi feito por outros homens, desde os primórdios ele manifesta suas vontades para que possa ser visto, e assim propositalmente ou não, ser copiado por terceiros, seja nas pinturas rupestres, seja no seu meio social.<br />Assim surgem as técnicas de reprodução do que se deseja copiar, que estão também em todos os tipos de manifestações artísticas: arquitetura, escultura, fotografia, cinema etc. Elas podem ser aproveitadas para bens lucrativos, ou para utilização social de fato, como diversos casos ao longo da história. Mas essas técnicas de reprodução trazem um olhar diferenciado das obras originais, pois ao se reproduzir qualquer material a sua autenticidade é ferida.<br />Com o avanço das tecnologias em todas as áreas do conhecimento a “reprodução” e suas “técnicas”, substituíram o verdadeiro “eu” do artista, e a pessoa que manipula esses meios ocupa o lugar de autor delas. Antigamente os grandes mestres reproduziam as produções artísticas com a intenção de disseminá-las,para que todos pudessem interagir e refletir sobre ela. Mas com o passar do tempo esse fato mudou de caminho e surgiram os “falsários”, que inventavam técnicas de reprodução a fim de extrair vantagens materiais sobre elas.<br />Esses falsários da Antiguidade estão presentes até hoje na sociedade, e ao longo da história causaram prejuízos aos tantos patrimônios históricos deixados por artistas em todos os campos artísticos. As boas intenções de reprodução para disseminação artística foram deixadas de lado a partir do momento em que o homem mais uma vez se torna o dono da situação. As vantagens de usar técnicas e aumentar a quantidade de uma mesma obra virou negócio na sociedade contemporânea. E esse tipo de ação se espalhou de tal forma, que não apenas as obras de arte foram atingidas, mas também todos os outros produtos da sociedade como cds, produtos de beleza, calçados, roupas e eletros eletrônicos dos mais difíceis de imaginar.<br />“A falsificação de tantos produtos de bem comum virou negócio para o homem do século XXI, que ganhou até linguagem própria para denominação do mercado de produtos não tão originais assim como: “pirataria”; “paraguaishan”; “do chinês”; “dublado”;” de segunda”. E fugiu do controle de tal maneira que verdadeiros centros de comercialização de produtos copiados do original foram surgindo para atender tanta demanda.<br />Um exemplo é a rua 25 de março no centro da cidade de São Paulo; um verdadeiro paraíso da pirataria “legal” no país. Onde são vendidos todos os produtos que se pode imaginar e também obras alteradas, movimentando um mercado com muito lucro aos falsificadores que compram deles.<br />Assim como a rua 25 de março muitos outros centros comerciais existem por aí, em todo lugar se tem uma barraquinha, vendendo a cópia do último dvd ou cd, que foi lançado; e já virou um lucro muito grande desenvolver técnicas de reprodução, para oferecer as pessoas o “parecido”, ou aquele “quase igual” ao original. Esse sucesso todo se deve ao fato de que não são todos que podem ter determinada obra para si, e tem raízes nas questões políticas, econômicas e sociais de cada época.<br />A indústria do cinema é uma das mais atingidas, pois virou atividade normal para as pessoas conseguir os filmes do mercado em qualquer esquina por aí. Nesse caso todos os direitos são feridos devido á péssima técnica de reprodução que é aplicada para copiar o filme original e as pessoas vêem tudo, menos as cenas verdadeiras em si. Recentemente houve um grande recorde de pirataria da sétima arte, com o filme Tropa de Elite do diretor José Padilha, filmado em 2007, que ganhou o título demais pirateado do cinema brasileiro. Os autores são com certeza os mais atingidos,pois nenhum artista gosta de ver sua invenção sendo desvalorizada de tal forma. Com essas técnicas muito da subjetividade do autor se perde e a sua produção acaba tendo um outro caminho e impacto ao público consumidor.<br />As mensagens que chegam até as pessoas são totalmente outras e dependendo de qual técnica de reprodução foi usada se perde praticamente toda qualidade e intenção de seu produtor. Também existem pessoas que desenvolvem técnicas tão bem apuradas, que conseguem passar despercebidas, mas é impossível não haver alguma ausência a partir do momento que alguma forma de reprodução é posta em prática. Em todos os campos ocorre essa situação uns com, mas sutileza, outros com menos, dependendo do material que está sendo modificado.<br />Também existem técnicas de reprodução que tiveram pontos positivos dependendo de sua análise, como a fotografia e o cinema; meios legais de tentar passar para as pessoas como as obras de arte estão sendo retratadas por seus autores, com a melhor intenção possível.<br />Nesses casos por melhores intenções que existam, jamais será possível as pessoas observadoras desfrutarem do fato real que está sendo retratado, pois o ambiente não é o mesmo e as sensações produzidas no espectador são pobres de sentidos como tato, olfato, paladar; embora trabalhem para entrar nessa “aura”. Também não entenderão qual a intenção do autor naquele momento, naquele dia.<br />O século XX proporcionou um avanço nas tecnologias em todas as áreas do conhecimento humano, e isso permitiu o surgimento de técnicas d reprodução tão avançadas a ponto de elas mesmas tornarem-se a obra de arte. Ou seja, a subjetividade tornou o caminho inverso e a autenticidade está no jeito e não na “obra crua” em si.<br />Por mais bem intencionadas, as obras vítimas de tantas técnicas, deixam um vazio as pessoas; pois hoje existe uma sociedade que não conhece o “original”, o “primeiro”. Em todos os meios e materiais consumidos há uma transformação vinda de tais técnicas. Os artistas deixaram de ter o seu valor real e as pessoas estão muito longe de conviver com o que existe de real de fato; vivemos numa sociedade alienada, vítimas conformadas das tantas técnicas de reprodução totalmente defeituosas.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-68964605761775216602010-11-22T10:45:00.001-02:002010-11-22T10:49:07.932-02:00Janaina BiblioteconomiaPoliticamente Incorreto ( Sócrates e a contra cultura socrática)/Ken Goffman (R.U. Sirius) e Dan Joy<br />O autor faz uma comparação entre Sócrates e o movimento da Contracultura que trouxe aspectos um tanto quanto parecidos como as idéias desse filósofo, que morreu por incentivar o questionamento das coisas, do mundo em que vivia; alguns “pensadores” como ele surgem no decorrer da História tentando trazer o raciocínio como questão cotidiana e é claro, não conseguem exercer completamente seu ideal, seja por injustiças ou por desinteresse dos que se negam a receber esses ensinamentos.<br />A vida é movida por conquistas que tem de ser construídas constantemente para poder ter algum sentido, pois ela espelha os verdadeiros significados do ser humano. Sócrates, ao observar esse fato instala nos seus seguidores a curiosidade pela constante busca por respostas do mundo ao seu redor. Os questionamentos não eram apenas científicos, sobre o ambiente, mas também sobre os elementos dos indivíduos que interagiam naquele ambiente.<br />Hoje, as pessoas não têm esse hábito e pior, quase ninguém para despertar essas instigações sobre o por que das coisas. A sociedade não tem paciência nem de lidar com a fase dos “por quês” das crianças. São reprimidas antes mesmo de tentar desenvolver seus primeiros questionamentos sobre a vida em que está começando a se descobrir. A tentativa de fazer os adultos dar mais atenção aos pequenos questionadores, foi adaptado para um programa infantil da TV Cultura chamado Castelo-Rá-Tim-Bum, em que um menino de aproximadamente sete anos é o menor do grupo de amigos, e justamente por isso toda hora pergunta sobre o porquê das coisas, e quando obtêm respostas pergunta o porquê daquela resposta. Assim, desafia constantemente a solução que lhe é dada para sua curiosidade do momento, e quando todos encerram seu questionamento dizendo “Porque sim Zequinha!”, aparece um terceiro personagem com a resposta que ele estava atrás de fato. Talvez as idéias de questionamento de tudo estejam aí, no simples fato de não aceitar a imposição das coisas, que não atendam as expectativas do mundo de uma criança.<br />A humildade para exercer a função de enxergar além de seu tempo, foi um fato relevante para alguém que realmente despertava a curiosidade nas pessoas. Porque ele como um líder, que aflorou muitos pensamentos ao se negar registrar seus ideais mostra que não têm objetivos nem interesses próprios, como o de doutrinar as pessoas para junto de si, e designar ações em seu nome. O conhecimento permite essa possibilidade e quantos líderes da história já usaram de seu próprio conhecimento intelectual para tirar vantagens e explorar o próximo.<br />A oportunidade de conhecer os dois lados da moeda do conhecimento é muito importante, a partir da exposição de todos os fatos o indivíduo vai conseguir encontrar qual caminho seguir, pois alguma coisa lhe despertará para essa escolha; caso contrário a imposição dos objetos, das leituras, das ações, vão ser pré-apresentadas e causará influência na escolha das suas respostas. Então novos conhecimentos não serão descobertos, e haverá uma reprodução das repostas não produzindo nada de novo para a vida das pessoas.<br />A quantidade de conhecimento produzido e disponível atualmente da mesma maneira que oferece a possibilidade de uma grande quantidade de escolhas, também proporciona a perda no meio de tanta informação; seja pela decepção das respostas através da verdade, seja pelo fato de não encontrar ainda as respostas procuradas, mesmo depois de tantos caminhos á seguir. O equilíbrio do conhecimento também tem que ser trabalhado para haver solução na busca por respostas sobre as coisas da vida, a que Sócrates tanto insistiu que as pessoas fossem atrás.<br />O fato de se “ir para um lugar onde não se assassinassem pessoas por fazerem perguntas”, imortalizou esse outro lugar também, pois a escolha desse caminho é questionada até hoje sobre como será esse outro lado. A alma, e o outro lado da vida após a morte, só é cultuada em algumas religiões que tentam encontrar respostas sobre o que não conseguiram nesse plano, se as pessoas tivessem curiosidade sobre o mundo atual, talvez as coisas fossem um pouco mais diferente, e o conhecimento teria um outro sentido. Até na hora de sua morte Sócrates quis instigar as pessoas sobre a disposição das “coisas da vida”, do mundo terreno.<br />A construção de novos pensamentos em conjunto, propostos por ele, a incessante busca do novo apenas pelo simples e grandioso fato de encontrar a resposta para si, e em si, sem nada em troca, não foi cultivado pelos anos seguintes. A construção do pensamento em busca da verdade é um exercício para poucos.<br /> Um exemplo disso são algumas religiões que sempre cobram algo em troca para apresentar uma solução aos males da vida. E assim geram verdadeiras indústrias paralelas do saber material, espiritual, que ilumina a vida do homem e fogem totalmente das regras e ideais de seus fundadores, que na maioria das vezes talvez fossem mais um Sócrates de seu tempo, oferecendo uma opção de reflexão pelos seus dogmas e não vendendo os caminhos que estão todos os dias na vida do homem.<br />Os intelectuais que adotaram e tentaram instalar o espírito instigador nas pessoas são conhecidos como da Contracultura, pois idealizaram o questionamento de todos de seu tempo, as regras apresentadas para a sociedade vigente, e conseqüentemente impostas para as pessoas que fazem parte dela. Sócrates tinha a mesma idéia, de fazer as pessoas encontrarem cada vez mais respostas através das constantes perguntas, a respeito do meio em que viviam, pois não conheciam outra realidade que não fosse aquela.<br />Todos esses questionamentos despertaram uma vontade em alguns grupos, ou pessoas que enxergaram um sentido para tentar fazer outros despertarem também para as coisas de seu tempo. Os livres pensadores que possuem um nível de intelecto maior, em se tratando do pensamento acadêmico questionam ou questionaram os ensinamentos medíocres da sociedade e tentaram fazer alguma coisa pelo resto do povo.<br />Hoje, todos de fato têm a máxima liberdade de pensar o que bem quer, e absorver para si o que escolher. Mas esses heróis da pátria surgem em épocas de total repressão de costumes e pensamentos impostos por uma elite dominadora. Levantam bandeiras de liberdade ao povo contra a opressão e etc, tudo em prol da liberdade de pensamento e escolhas autônomas. Esses pensadores livres podem ser comparados aos universitários, que estão em um espaço de reflexão e questionamento das ciências em vigor, tem como função adotá-la e inová-la em prol do surgimento de novas idéias na área em que estudam. Mas a elite intelectual do Brasil não está tão disposta a tal desafio, como a de antigamente, pois a Universidade hoje se tornou espaço de aprendizagem pra o mercado de trabalho e não de discussões para a inovação cientifica; são poucos que pensam em mudar alguma coisa. E os que querem financiar alguma coisa também, pois o incentivo e apoio á pesquisa é muito pouco por parte do governo.<br />O problema de defasagem na educação aparece desde o ensino infantil, pois um povo conscientizado e questionador de seu tempo, é perigoso; portanto é de interesse dos governantes que haja uma satisfação das pessoas em relação as regras vigentes de seus mandatos, nem que seja na base dos programas de auxílio como o Bolsa Família, Leve Leite e outras políticas do Pão e Circo, com funções amenizantes, que distraíam a população, enquanto os senados agem na calada do noite.<br />Sócrates em seu tempo chama a atenção pela sua ousadia de oferecer algo que desperte a curiosidade das coisas sobre outras coisas, e é claro começa a perturbar a dita democracia da época. Porque assim o cidadão enxerga o outro lado da sociedade. A informação é um instrumento perigoso, que destrói e constrói o mundo, e mais responsável ainda é o condutor dela.<br />Nesse sentido os revolucionários da Contracultura se preocuparam em oferecer e instigar os menos favorecidos á lutar por ela, pois junto viria a total liberdade de expressão e busca de ensinamentos novos, contra os ideais da época. Também há o lado de rejeição pelas próprias pessoas que não se sentem representadas pelos lutadores da liberdade, porque na maioria das vezes as pessoas que pregam todo esse acesso ao conhecimento e questões humanas, nunca passaram por nenhuma dessas privações que defendem. Isso é uma contradição com seus próprios conhecimentos e ideais.<br />A constante busca de Sócrates de passar suas idéias para as pessoas, a ponto dele mesmo se declarando apolítico, entrar para a aristocracia só para mostrar as pessoas que essa mesma democracia libertária era também elitista e escondia muitas coisas que não podia estar sob as vontades do povo, demonstra um idealismo muito exagerado de realmente querer ajudá-los sem nada em troca. E de um sonho, por sinal muito generoso.<br />Algo parecido aconteceu no governo Lula, pois nosso Presidente da República lutou anos de sua vida e implantou sentimentos de questionamento como líder sindical nos companheiros de trabalho, que o fizeram liderar grandes greves sindicais que entraram pra história do país, numa época de total repressão política. E após anos de luta se canditada aos cargos políticos ao lado de uma elite repressora, principal culpada pelas mazelas do povo, é eleito para a presidência da república, com a proposta de governar para o povo e transformar a vida dessas pessoas através da informação.<br />Hoje as pessoas têm total liberdade de questionar o mundo, as coisas, as crenças, o Universo, tudo ao seu redor. Todos os ideais que levaram muitos anos de luta pra ser de direito do povo, foram descartados e jogados no lixo, porque poucos têm essa consciência da eterna busca de respostas pra satisfazer suas necessidades. A geração de hoje aceita as coisas prontas e em silêncio, inclusive até a própria comida que já vêm cozida e é só esquentar pra poder comer.<br />Essa esquerda que gastou todas as energias em prol do desenvolvimento de liberdade do indivíduo, e até de ferramentas que promovam a possibilidade de acessar novas culturas de aprendizagem, também se perdeu, pois o público faz uso errado delas principalmente na era da internet e sites de relacionamento, já houveram casos até de crimes que ferem os direitos humanos; o questionamento e oportunidade de intercâmbio de dados não aconteceu como o sonhado.<br />Essa idéia e liberdade têm que ser orientada, e não imposta, pois as ferramentas disponíveis, são inventadas a partir do ser humano, com propósitos de melhoria para suas vidas. Mas não basta apenas oferecer á elas, sem dizer-lhes qual o propósito que se designa. (faço uma pausa pra mostrar como isso pode ser bom e ao mesmo tempo desastroso na vida das pessoas; quando fazia cursinho o professor contou sobre um trabalho que ele fez em uma comunidade muito pobre do nordeste brasileiro sobre educação sexual. Levou os métodos contraceptivos para instruir as pessoas e mostrar como eles são introduzidos no nosso corpo antes do ato sexual em si, como não tinha muitos recursos pegou como exemplo uma vassoura que estava atrás da porta e deu o exemplo de como se coloca um preservativo masculino. Pois o objetivo era de ensinar que existiam alternativas seguras para o sexo, a maioria das pessoas que estavam ali nunca nem tinham houvido falar em “métodos contraceptivos”. Então voltou ali alguns meses depois para avaliar o resultado, e seu expanto foi maior ainda quando uma senhora que tinha assistido essa palestra chegou até ele e disse que tinha sido enganada , por ele pois ela tinha colocado o preservativo num cabo de vassoura como ele tinha feito antes da relação sexual e tinha engravidado do mesmo jeito!). Ou seja, essa liberdade todo também tem um preço que pode sim ser controlado pelo homem, através do poder da palavra. <br />A plena liberdade em todos os campos da sociedade, ao invés de questionar levou os jovens a se distanciar de sua própria cultura, a adaptar hábitos e ouvir músicas incompreensíveis, que são impostos por uma indústria da mídia que detêm todos os meios de comunicação, comerciais com o interesse do lucro, ao instaurar o desejo de consumo por uma coisa nova, de outro lugar, não do seu. E as pessoas estão cada vez mais acreditando nisso e criando uma cultura de consumidora e não produtora de novos conhecimentos. O que se é mais escutado no Brasil, por exemplo, Jackson do Pandeiro ou a estrela Lady Gaga?<br />Sócrates jamais imaginaria que suas propostas poderiam chegar até esses pontos citados acima. O seu ideal de perguntas e mais perguntas para se chegar as próprias satisfações, tem como conseqüência o instrumento mais valioso do ser humano, que é a informação, através dela pode-se transformar o mundo, pro bem ou pro mal. A responsabilidade e o desafio do profissional da informação é justamente essa, apresentar as pessoas menos favorecidas a informação para elas mesmas tirarem suas conclusões e desenvolver suas perguntas a respeito do meio em que vivem; e orientar da melhor forma possível aos instruídos, para haver um aproveitamento produtivo das mesmas, tudo com a devida ética que lhe é designada.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-1741491583289846692010-11-22T10:41:00.003-02:002010-11-22T10:45:13.602-02:00Janaina BiblioteconomiaTexto: Da cultura das mídias á cibercultura: o advento do pós-humano/Lúcia Santaella<br /> A sociedade constantemente passa por transformações em todas as suas camadas, com a ascensão da tecnologia em prol delas, um setor que foi modificado com grande intensidade é o das comunicações. Como que as mídias, principal instrumento da sociabilidade tem impactado nas camadas sociais, e como resolver todos os outros questionamentos que vêm á tona, para a implementação e bom resultado desse novo instrumento.<br />Em cada período histórico, a cultura fica sob o domínio da técnica ou da tecnologia vigente, no âmbito da comunicação, pois a comunicação é construída á partir dos componentes dessa sociedade. Quando se utiliza as mídias para haver essa comunicação, as ações humanas se misturam as ações das máquinas.<br />Os diversos tipos de suportes que elas permitem abordar têm a grande importância da comunicação em redes. Essas redes permitem que um grande número de pessoas possa desfrutar do que está sendo veiculado. Nesse sentido há de se refletir sobre dois pontos distintos; entre a informação: como manuseá-la de maneira confiável e a responsabilidade de quem está por trás desses instrumentos que fazem essas mídias entrarem em ação.<br />A informação é a chave da sociedade do conhecimento, pois é através dela que se encontra a grande palavra de: construção, motivação, alienação ou subversão. Quem detém o monopólio da informação, também detém poder. As mídias que circulam têm um significado essencial, pois é nelas que está abarcado tudo que será disponibilizado.<br />Os mecanismos de distribuição são de responsabilidade de muitos profissionais da informação e um deles é o bibliotecário; pois é ele quem trata do registro, disseminação e recuperação da informação. E a tecnologia já parte do universo das bibliotecas, que já estão lidando com diversos tipos de suportes informacionais dentre eles as mídias.<br />Saber construí-las de maneira que faça bem para todos e que a informação seja útil é uma tarefa de ética, para sociedade do conhecimento composta por pessoas. Portanto a conscientização de que são seres humanos, que utilizarão elas para consulta de diversas naturezas tem que estar sempre em mente. Pois se deve considerar as questões sociais como: grau de escolaridade, linguagem trabalhada de forma coloquial, culta, políticas públicas de implantação que permitam pontos de acesso á essas mídias; público alvo.<br />Os meios de comunicação sempre estiveram presentes nas transformações culturais, e com o advento das mídias novos instrumentos são implementados, como exemplo, os signos que refletem o tipo de pensamento de determinada cultura. Na cultura digital, diversos signos são expostos para interpretação das informações, e o grande responsável em construí-los é quem está por trás de tudo: tanto das mídias, quanto dos signos.<br />Nessa disseminação toda existe os ambientes sócio-culturais que podem funcionar tanto como inclusão como exclusão. Esse compartilhamento todo de informação pode acontecer de maneira positiva, quando há uma educação correta dessas ferramentas. Isso tem que partir dos setores educacionais, e um deles é a biblioteca, o bibliotecário deve ser instruído para saber lidar com essa situação, pois do mesmo jeito que essa “educação digital” tem de ser implantada, as pessoas não devem enxergar isso como uma imposição.<br />Do outro lado se tem a exclusão digital, que ainda é um problema corrente na sociedade, por mais bens que a comunicação em redes possa trazer. As políticas governamentais têm papel fundamental nesse processo, pois parte dela o dinheiro e iniciativa pública, que viabiliza a compra das ferramentas com as mídias (que são as convencionais como televisão, rádio) disponíveis á esse acesso.<br />Há de se fazer reflexões profundas sobre esses dois aspectos, pois as pessoas conscientes desse impasse têm, uma responsabilidade enorme com a população. E pequenas ações de voluntarianismo podem fazer a diferença num país com tanta desigualdade social. As pessoas são acostumadas á receber a educação que lhes é passada, e também as informações que lhes é passada. As mídias que fornecem os meios para ela chegar até os receptores são manipuladas em prol de muitos interesses políticos e econômicos, então, por mais apoios governamentais que exista sempre vai ter alguma questão incompatível.<br />Essa educação em relação ás telecomunicações e como ter a implantação dessas mídias de maneira positiva, deve ser muito bem pensada, pois atualmente a circulação da informação depende quase que exclusivamente delas. E devemos criar uma cultura de pessoas conscientes dos manuseios dessas mídias e não apenas consumidoras delas.<br />Quando se fala nas mídias um aspecto muito presente em todas elas é o estético. Como existe todo um fetiche por trás delas, e mais uma vez há o impasse de pontos positivos e negativos. De um lado todos os artifícios que chamam atenção para o seu uso, têm impacto na sociedade atual, que sempre necessita do novo. Sendo assim, um maior número de pessoas fará cada vez mais uso dela, para consultar a informação, que será disseminada em grande velocidade.<br />Do outro lado, esses mesmos artifícios, também incentivam á um consumismo desnecessário, que descartam de forma banal as mídias tidas como convencionais, sem nem mesmo terem sido exploradas até o seu desgaste total. As pessoas se prendem mais no estético e esquecem do conteúdo que elas carregam, que é de fato o que mais importa.<br />No âmbito da biblioteconomia, todas essas ações que envolvem essa disseminação da informação devem ser muito bem reconsideradas. Pois a biblioteca é o lugar onde há o encontro das informações, independentemente de seus tipos de suportes. Seus usuários têm que estar mais do que “servidos”, tem que estar bem orientados. E há sempre que pensar que não são apenas usuários, mas construí dores de histórias, e essas fontes de informação disponíveis tem fator decisivo na história de cada um.<br />A sociedade contemporânea passa por um momento em que a tecnologia e os seres humanos tornam-se coisas complexas, pois negar todas essas mídias de informação é uma recusa de pensamento. Para haver uma convicção feliz de todos os aspectos discutidos, não se deve condenar nenhum dos lados: nem das mídias, nem do ser humano; mas uma profunda reflexão pensando realmente para onde caminharemos e como nossas ações são responsáveis por isso.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-82210272367820429082010-11-22T10:30:00.002-02:002010-11-22T10:41:22.925-02:00Janaina Biblioteconomia<strong>Texto: Comida e Antropologia/Sidney W.Mintz</strong><br /><br />O Artigo apresenta as várias visões de se avaliar o “ato de comer” e suas conseqüências para a sociedade, como a comida e todos os alimentos consumidos pelas diversas populações influenciam no seu cotidiano social, educacional e econômico. Cada tempo e cada povo utilizam e refletem seus hábitos alimentares de maneiras extremamente particulares, mas com influências notáveis também. E elas, não são coincidências de nosso tempo, têm razões históricas para existir.<br />Pensando na necessidade de se alimentar diariamente para o bom funcionamento do organismo do ser humano, as comidas em circulação oferecem um grande leque de variedades, a escolha fica a critério do próprio consumidor, e é esse individuo que ilustra o quadro dos hábitos alimentares das populações.<br />Muitos fatores são relevantes quando se falam em alimentos, comidas variadas, principalmente os culturais, pois eles influenciam diretamente nos “pratos” das pessoas. O Mundo Contemporâneo trouxe consigo grandes avanços mas também retrocessos cruéis para o ser humano, um desses se faz presente no modo de vida das pessoas , seus hábitos de lazer, trabalho e é claro os alimentares.<br />Hoje, a população mundial come de uma maneira inadequada para o bom funcionamento do corpo, muitas ilusões estão escondidas atrás de embalagens alimentícias que prometem longevidade e boa nutrição ao organismo. Quando o que se consome é justamente o sabor artificial, ao invés do consumo no tempo adequado de aproveitamento dos alimentos.<br />No Brasil, essa questão não é diferente e todos sofrem com essa realidade, as crianças estão sendo cada vez mais atingidas, pois a cada quatro crianças no Brasil uma está acima do peso devido aos maus hábitos alimentares. E os responsáveis por esses resultados são muitos, desde os próprios pais até as propagandas enganosas impostas pelo sistema.<br />As crianças mudaram radicalmente seus hábitos comportamentais nos últimos anos, não correm mais nas ruas, não soltam pipa, nem brincam de balança no parque, preferem os artifícios de lazer oferecidos pelas novas tecnologias que aparecem devido o avanço ocorrido em todas as áreas do conhecimento humano. E junto com ela vem a imobilidade do corpo, o sedentarismo profundo, pois tudo já vem pronto, a energia que se gastava para a construção do seu divertimento ou necessidade particular foi abolida. Até as festas de aniversário foram substituídas pelos buffetes prontos, onde se escolhe o espaço, os enfeites, e o bolo que não é o caseiro feito pela mamãe ou vovó que sabe disfarçar o gosto meio desagradável de alguns ingredientes saudáveis para a nossa boa nutrição.<br />Nas escolas particulares o número de crianças obesas é maior do que nas escolas públicas, contradição difícil de aceitar pois supostamente a condição social deveria oferecer boa qualidade na área da saúde das crianças, por poderem escolher o melhor alimento a ser ingerido. Mas também as crianças da educação pública apresentam um quadro de não obesos que podem ter ou não uma boa nutrição dependendo do caso.<br />Uma das tantas bandeiras levantadas na última eleição nos EUA para presidente, foi uma forte campanha liderada pela primeira dama, Michele Obama de trocar os hábitos alimentares nas escolas públicas para tentar diminuir o número de crianças obesas do país. Em compensação os fast-foods estão por toda parte e fazem os americanos ocuparem o posto de mais obesos do mundo.<br />Mudar os hábitos alimentares não se faz facilmente mas quando se trata das crianças ainda é mais fácil, pois ela é um indivíduo em formação e sempre vai se espelhar em alguém. Os pais têm decisão fundamental nesse processo porque são o principal espelho a ser seguido.O tempo de se alimentar e não de “lanchar” com seu filho faz toda a diferença . O adulto não deve oferecer comidas prontas que parecem trazer felicidade ao paladar da criança , mas ensinar-lhes o valor de comer, coisas que farão bem para sua saúde, e isso tem que fazer parte de uma rotina.<br />A família do século XXI é apressada, não tem tempo para sentar-se á mesa na hora do almoço ou jantar, mas sim comer um bom prato de fast-food pedido pelo telefone com muitos condimentos e uma boa porção de fritas acompanhadas de um refrigerante extra, ou light para alguns. Em volta dessa esfera crescem as crianças que são os futuros adolescentes obesos de amanhã.<br />Os hábitos das crianças se não mudados ou acostumados desde a infância , dificilmente serão mudados na juventude. A fase da adolescência também é atingida pelo aumento de peso dos adolescentes, hoje eles têm a cultura de se encontrar para comer uma pizza, tomar um choop ou ir ao cinema e se empanturrar de pipocas extremamente gordurosas com refrigerantes. Ninguém se convida para caminhar em um parque ou “ir á pé e na volta de ônibus”, os encontros sempre levam ao consumo de comidas.<br />Assim, conseqüentemente forma-se um círculo onde as crianças iniciam suas vidas comendo mal, crescem, viram adolescentes obesos sem um modelo estético a seguir, tornando a regressão de peso cada vez mais difícil e viram adultos com diversos problemas de saúde, o maior de todos eles é o cardiovascular, que vêm aumentando cada vez mais na população mundial. E causando um aumento também no orçamento do setor de saúde.<br />As exigências do mundo contemporâneo são muitas, e a alimentação é deixada de lado, pois não é considerada tão importante quanto os outros compromissos cotidianos; já é tradição “comer qualquer coisa’’ ao invés de uma pequena pausa para realmente degustar o almoço ou jantar”. O cérebro humano demora 20 minutos para processar o alimento ingerido e mandar o impulso de satisfação para o corpo. Ou seja as refeições tem se ser feitas devagar, mastigadas com cautela para o alimento ser realmente aproveitado pelo organismo. Porém são poucas as pessoas que respeitam essa receita, e assim, coisas que agridem o corpo são consumidas diariamente, pois o imediatismo dos<br />compromissos da sociedade não deixam espaço para nada, muito menos para pensar em alimentação saudável.<br />Esses alimentos são ingeridos diariamente e carregam doses extremas de açúcares, conservantes, corantes artificiais e gorduras que afetam a saúde e ficam dentro das células humanas pra sempre. È muito difícil reverter esse processo e retirar todo esse “lixo” do organismo,vence quem se conscientiza desse mal e tenta mudar a situação.A algum tempo entrou em vigor uma lei que obriga as embalagens dos alimentos a informar ao consumidor se tem ou não gordura trans na sua composição. Pois esse tipo de gordura não é diluído pelo organismo e fica nas células pra sempre. Mas e os outros tipos de gorduras e ingredientes ingeridos em excesso? Não fazem tão mal quanto? <br />A comida está ligada em todos os momentos da vida principalmente numa sociedade que comemora tudo “comendo alguma coisa”, se combate a ansiedade ingerindo um doce preferido, ou se alivia os sintomas da TPM comendo uma barra de chocolate.Os agentes externos também são colaboradores de uma dieta exagerada imposta todos os dias para as pessoas.De um lado a ditadura de ser magro, não ingerir calorias para seguir um padrão estético imposto de um lado da sociedade, e de outro, consumir os produtos alimentícios impostos também por outro lado da sociedade, ambos os problemas causados pela comida, seu excesso ou falta dela.<br />Anorexia e Obesidade caminham juntas e se tornam problemas de mesma importância para as pessoas, até quando as pessoas se perderão nesse impasse e até quando o corpo humano estará disposto em reparar às tantas agressões causadas pela ingestão, digestão ou congestão dos alimentos poderosos do século XXI? Quem sobreviver, certamente terá a resposta. <br />Com tantas mudanças vale a pena pensar no que se come, e não seguir um mercado alimentício que faz parte de um sistema que automaticamente vai consumindo e criando uma cultura que supera a dos antepassados, pessoas vigorosas que sabiam que o leite não vem da caixinha comprada no supermercado. A educação alimentar realmente é uma questão cultural; e com tantos caminhos, o ato de comer que é indispensável ao homem se torna também uma questão de ideologia.<br /> Uma das tantas contradições quando se fala em comida é o estético, mas não a maneira de nutrir bem o corpo e sim seguir a imagem de magreza extrema , que é imposta pelo mercado. A partir daí, tudo gira em torno do quê se come para entrar nesse padrão, e as pessoas optam pela falta de calorias necessárias para o bom funcionamento do organismo. De um lado pessoas passam fome diariamente e até morrem devido à falta de comida e a condição de miséria e pobreza extrema que vivem; de outro, pessoas que sempre tiveram condições de se alimentar corretamente, por escolha passam fome também por um ideal a ser seguido.<br />A comida é um instrumento de poder para as pessoas, pois atrás do simples ato de comer, questões muito além da compreensão humana podem aparecer, cada pessoa reflete seus hábitos e com a comida não é diferente, pois “você é o que você come”. Sendo assim, muitos problemas, dilemas, tendências e novos hábitos ainda surgirão, para atormentar o homem, porque a comida sempre estará presente na vida de todos.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-59587436522366432902010-11-21T17:49:00.003-02:002010-11-21T18:41:19.071-02:00FILME: A cidade perdida (postado por Roberta Barganian - 3° biblio)<div align="justify">Este filme se passa em Havana, na década de 50. Muito bom! Dá para ter uma idéia do que foi o período conturbado da Revolução Cubana, quando o opressivo governo de Batista vai para as mãos de Fidel Castro. Só de assistir esta reprodução dá muita revolta, imaginem viver manipulado o tempo todo por um governante ditador. Não dá para acreditar como existem pessoas alienadas, seguidores de ditadores que com seus ideais em nada acrescentam ao bem coletivo, apenas satisfazem o seu ego muitas vezes doentio. Com práticas desumanas, preconceituosas e racistas, destruiu uma família de posses, conservadora e que tinham orgulho do país em que viviam, enfim, retirou-lhes até o direito de permanecer no próprio país, pois os que não foram mortos deixaram o país.</div>Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-70548707247168815662010-11-16T19:52:00.004-02:002010-11-16T20:07:41.617-02:00FRASE SOBRE CULTURA. (postado por Roberta Barganian- 3° biblio)Encontrei esta frase em um livro muito antigo que foi doado a Biblioteca de Garça, não tem ano de publicação e o autor do livro não é o autor da frase, não consigo encontrar quem escreveu, mas tenho certeza que ela retrata em poucas palavras todos os textos lidos e comentados em sala de aula.<br /><br />A arte é o poder que o engenho humano permite exercer sobre a natureza e determina o estado de cultura de cada grupo social. Por maior que seja sua independência, o homem não pode se libertar do meio e da tradição.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-73908791463980078442010-11-16T19:16:00.003-02:002010-11-16T19:46:01.145-02:00FILME: No Tempo das Borboletas (postado por Roberta Barganian- 3° biblio)<div align="justify"> Quem gosta de assistir filmes sobre Ditadura, assista este filme sobre o Ditador Rafael Trujillo que governou a República Dominicana como bem quis no período de 1939 a 1961 ano que foi assassinado. O filme retrata o que conversamos em sala de aula, a família Miralba idolatrava o ditador que possuia até um retrato na parede da sala, a partir do momento que as coisas sairam do controle do Ditador, a família começa a sofrer com sua ira. Até hoje as irmãs Miralba são lembradas pela bravura em participar do movimento anti Trujillo, a data 25 de novembro é considerada O Dia Internacional Contra a Violência as Mulheres, data que foram assassinadas brutalmente a mando do ditador no ano de 1961 após seis o mesmo seria assassinado.</div>Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-79436350502016404892010-11-14T11:53:00.001-02:002010-11-14T11:58:56.603-02:00Comida e Antropologia - Uma breve revisão<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> 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><span style=""> </span>2º BIBLIOTECONOMIA<span style=""> </span></span><span style=" line-height: 115%; Arial","sans-serif";font-family:";font-size:12pt;" ></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style=" line-height: 115%; Arial","sans-serif";font-family:";font-size:100%;" >RESENHA</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style=" line-height: 115%; Arial","sans-serif";font-family:";font-size:100%;" >COMIDA E ANTROPOLOGIA - Uma breve revisão</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style=" line-height: 115%; Arial","sans-serif";font-family:";font-size:100%;" >Sidney W. Mintz</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style=" line-height: 115%; Arial","sans-serif";font-family:";font-size:12pt;" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" >O artigo COMIDA E ANTROPOLOGIA – Uma breve revisão, elaborado por Sidney W. Mintz foi publicado pela Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 16 nº 47, em Outubro 2001 – São Paulo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span>O autor MINTZ, é professor pesquisador de Antropologia da Universidade de Johns Hopkins – Boston (EUA), autor de vários livros incluindo Caribbean Transformations, Sweetness and Power e muito mais.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span>O presente trabalho demonstra a atração que depositamos em um estranho, ao observarmos a maneira como este come: o quê, onde, como e com que freqüência se alimenta. Vem retratar como a comida revela o comportamento das sociedades e a identidade social de cada ser humano.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span>São tratadas tendências na pesquisa antropológica sobre a comida, o sistema mundial de alimentos, alimentos etnicamente neutralizados. E muitos outros fatores onde a comida se faz presente, onde ela influência em mudanças que já ocorrerão ou estão ocorrendo como foi o caso da “... invasão da Ásia pela fast food norte-americana... (Watson, 1997) e “a rápida difusão de restaurantes familiares asiáticos nos Estados Unidos (Mintz, s/d).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span><span style=""> </span>O autor evidência em um dos trechos escrito por ele “Dificilmente outro comportamento atrai tão rapidamente a atenção de um estranho como a maneira que se come: o quê, onde, como e com que freqüência comemos, e como nos sentimos em relação à comida”. (MINTZ, p.31) Me chama a atenção nesta frase o “COMO” utilizado por MINTZ, e me fez lembrar os almoços vividos em família nos Domingos em minha casa. Assim recordo a polenta com frango caipira, preparada pela minha avó, e como que ao sentar-me para almoçar, acabava depositando mais atenção em “COMO” os meus tios (as), primo (as), pais, avós, todos que ali estavam comiam, do que, na própria comida que estava comendo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span>Aquela situação chamava-me atenção, porque aquela reunião em família se tornava uma festa para nós, todos eram quem realmente eram não tinham vergonha de mostrar como eram, e o comer não era diferente, comiam da maneira mais simples. Era tanto amarelo alaranjado lambuzado nos dedos das mãos, pois comiam com as mãos o frango caipira, e para limpar os dedos lambiam as pontas destes, assim os lábios também ficavam todos lambuzados com a cor, e cada vez comiam com mais vontade, pois a comida parecia ficar mais saborosa, por assim ser comida.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span><span style=""> </span>Após observá-los, eu iniciava a comer da mesma forma deles, pois era o costume de minha família assim comer polenta com frango caipira, e esse hábito se repete entre nós até os dias de hoje. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span>Compreendo o que o autor quis retratar na frase escrita, pois fez perceber o quanto realmente depositamos a atenção aos hábitos alimentares das pessoas, sem nem nos darmos conta.<span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span>MINTZ também relata “Reagimos aos hábitos alimentares de outras pessoas, quem quer que sejam elas, da mesma forma que elas reagem aos nossos”. (MINTZ, p.31)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span>É complicado generalizar a reação das pessoas com a reação particular de cada observador em questão. Cada ser humano tem um hábito, sistema de vida, personalidade, estilo, renda, que é diferente de um para o outro, e esses são fatores que juntos formam o ser humano em uma pessoa diferenciada e única sem contar com sua personalidade. Assim cada um tem uma reação diferente dos outros.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" ><span style=""> </span>O que para um pode ser um choque fora de sua cultura gastronômica, para outro pode ser um descobrimento ao qual se familiariza. Ou seja, a preparação que o alimento sofre, o tempero que é utilizado, a tradição da comida o sentimentalismo que esta por trás de tudo, a forma, jeito, o quê, onde, como e com que freqüência se é comido. Para um pode ser uma mera bobagem quanto que para outro pode ser de extrema importância e até lhe desperte familiaridade, levando assim para dentro de seus hábitos. Portanto não há como generalizar algo que tem por si muitas diferenças entrelaçadas em cada gosto.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=""> </span>“<span style="Arial","sans-serif";font-family:";" >Nossas atitudes em relação à comida são normalmente aprendidas cedo e bem...</span><span style=" Garamond-Light","serif";font-family:";font-size:10pt;" > </span><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" >Devemos comer todos os dias, durante toda nossa vida...” (MINTZ, p.31) </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: normal;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" >Mas como comer a comida se não a temos, devido à falta de comida ou a quase falta dela dentro de nossas casas vamos voluntaria ou involuntariamente na busca por ela, assim chegamos a grandes centros de vendas: empórios, feiras e grandes redes de supermercados na qual abriga dentro de si variedades alimentícias. Encontramos uma gama de produtos, de orgânicos a industrializados, nacionais a importados, uma grande variedade de preços, que se encaixa ou que deveria se encaixar nas diversas classes sociais dos países.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: normal;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" > O ser humano passa a sua vida inteira trabalhando para manter suas necessidades, as quais se incluem: saúde, higienização, vestimentas e a tão inevitável alimentação. Assim lutamos na busca por nos alimentarmos bem ou mal todos os dias de nossas vidas, sendo uma questão de sobrevivência.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: normal;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" >Comida algo realmente necessário com o poder transformador em nossas vidas, sociedades e cultura. </span><span style=" Garamond-Light","serif";font-family:";font-size:10pt;" ></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" > </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";" > </span></p>Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-12925123495356170172010-11-14T11:44:00.001-02:002010-11-14T11:46:54.890-02:00RESENHA FOTOGRAFIA E HISTÓRIA - Aline Scola - 2º Biblioteconomia<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac 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class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O presente artigo Fotografia e História vêm retratar a chegada da fotografia no XIX, com uso de técnicas como a litogravura.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ana Maria Mauad doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense é Coordenadora do curso de Graduação em História, professora do Departamento de História, do Programa de Pós-Graduação em História e pesquisadora do Laboratório de História Oral e Imagem da UFF, também é autora do livro "Poses e Flagrantes: ensaios sobre História e fotografias".</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A autora trás o inicio da descoberta da fotografia pelo inventor francês Joseph Nicéphore Niépce responsável por uma das primeiras fotografias, Niépce começou seus experimentos fotográficos em 1973 e em 1984 conseguiu imagens que demoravam a desaparecer, o primeiro exemplo de imagem permanente ainda existente foi tirada em 1826, processo chamado de heliografia. Niépce nasceu em sete de março de 1765 e faleceu em cinco de julho de 1833 deixando sua obra nas responsabilidades de Daguerre.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Louis Jacques Mandé Daguerre foi o inventor que deu continuidade nas invenções de Niépce, ele foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz, tendo assim o daguerreótipo em 1835. Daguerre nasceu em 18 de novembro de 1787 e faleceu em 10 de julho 1851.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os dois inventores fizeram suas pesquisas sobre o mesmo objeto de trabalho a imagem, porém buscavam respostas diferentes, como a autora aborda em seu artigo “... dois nomes que se ligaram por interesses comuns, mas com objetivos diversos.... Enquanto o primeiro preocupava-se com os meios técnicos de fixar a imagem num suporte concreto... o segundo queria o controle que a ilusão da imagem poderia oferecer, em termos de entretenimento...”</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 0.45pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A autora também ressalta a importância que a fotografia trouxe para a época do século XIX, o caráter de prova que acompanhava a fotografia “O caráter de prova irrefutável do que realmente aconteceu atribuído à imagem fotográfica pelo pensamento da época.” O uso da fotografia como estado de prova, esta aplicado até os dias atuais, sendo assim muito utilizada como meio de prova dentro do direito, o Direito não poderia ficar de fora e assim o sistema jurídico põe em uso essa ferramenta, nesse contexto, insere-se o Código de Processo Civil (CPC), de 11 de Janeiro de 1973. O<span style=""> </span>uso da fotografia como meio de prova, que exige seja acompanhada do respectivo negativo (art. 385, § 1º, CPC: “<i style="">Quando se tratar de fotografia, esta terá de ser acompanhada do respectivo negativo</i>”). </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 0.45pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Porém a autora faz uma contraposição da idéia que está impressa na fotografia seja uma idéia fiel do mundo real, “A idéia de que, o que está impresso na fotografia é a realidade pura e simples, já foi criticada por diferentes campos do conhecimento.”</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 0.45pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A fotografia se faz presente em nosso dia a dia, ela é a captura de nossos acontecimentos, a fotografia se faz como memória daquilo eu esta em nossa volta, daquilo que queremos guardar, <span style="color: black;">conhecimento e vivência da realidade que se pretende retratar.</span><span style=""> </span></span></p>Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-79865490603784207592010-11-12T21:37:00.003-02:002010-11-12T21:46:49.952-02:00"Politicamente incorreto: Sócrates e a contracultura socrática"<p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">De acordo com Sirius (2007) e muitos outros autores, Sócrates, filósofo ateniense do século V a. C., acreditava que as condições humanas mereciam momentos de reflexão, de contestação, momentos esses que o caracterizou como sendo “[...] um cara esquisito, um personagem urbano, um famoso excêntrico, admirado por alguns, mas uma figura engraçada para as massas.” (SIRIUS, 2007, p. 68), tudo isso graças, provavelmente, ao seu comportamento social incomum para o período.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-tab-count:1"> </span>Talvez por ter vivido em uma cidade-estado grega que tinha como sistema a democracia, onde “[...] Os cidadãos normalmente podiam falar livremente.” (SIRIUS, 2007, p. 69), Sócrates não sofreu repressão, pelo menos no início, em seus questionamentos da condição humana. O filósofo buscava a excelência, não a mesma que a aristocracia grega – o belo e o bom -, mas a excelência da vida mental (SIRIUS, 2007).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-tab-count:1"> </span>Em resumo, a filosofia socrática, estava envolvida, basicamente, no ato de pensar, de se autocompreender: “[...] Sócrates ensinou os gregos a pensar e a pensar sobre o pensamento.” (SIRIUS, 2007, p. 72), para ele isso levaria a verdade absoluta, ao conhecimento: “[...] Seremos melhores, mais valentes e menos desamparados se pensarmos que devemos questionar do que seríamos se aceitássemos a vã ilusão de que não há conhecimento e nenhum valor em tentar conhecer.” (Sócrates, por intermédio de Platão, citado por SIRIUS, 2007, p. 73).<o:p></o:p></span></p> <span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:Calibri;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"><span style="mso-tab-count:1"> </span>A filosofia de Sócrates, de certa forma, pode ser considerada uma contracultura, pois, assim como declara Sirius (2007, p.77) “[...] a contracultura implica um assalto em oposição à suposta cultura popular do povo.”, Sócrates acreditava que a o indivíduo deveria questionar sua situação como cidadão, que nem tudo que lhe era imposto era o certo.</span><div><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:Calibri;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"><br /></span></div><div><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:Calibri;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:Calibri; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:EN-US;mso-bidi-language:AR-SA">É com essa perspectiva de questionar, e por ter formado uma contracultura, que o filósofo é levado a julgamento, com a desculpa de “[...] corromper os jovens com heresias filosóficas que produziam um perigoso comportamento anti-social.” (SIRIUS, 2007, p. 80), e é condenado à morte por simplesmente pensar.</span></span></div><div><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:Calibri;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:Calibri; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"><br /></span></span></div><div><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:Calibri;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:Calibri; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:EN-US;mso-bidi-language:AR-SA">Bibliografia: </span></span></div><div><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:Calibri;mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"><span style="font-size:12.0pt;line-height:115%; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:Calibri; mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language:EN-US;mso-bidi-language:AR-SA"></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 15.8333px; line-height: 21px; ">SIRIUS, R. U. Politicamente incorreto: Sócrates e a contracultura socrática. In:_______; JOY, D. <i style="mso-bidi-font-style:normal">Contracultura através dos tempos</i>: do mito de Prometeu à cultura digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. p. 67-83.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 15.8333px; line-height: 21px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 15.8333px; line-height: 21px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 15.8333px; line-height: 21px; ">Por: Flávia M. Maciel</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 15.8333px; line-height: 21px; ">2o. ano de Biblioteconomia</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 15.8333px; line-height: 21px; ">Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP, Marília</span></div>Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-60294523410757133452010-11-12T20:22:00.002-02:002010-11-12T20:26:11.193-02:00Energia e transporte no Brasil"...O ministro destacou a importância do acervo da Light para a história do País, já que por muitos anos a empresa foi prestadora de serviços de energia, transporte, telefonia e gás do Brasil. “Hoje estou me dedicando a conhecer iniciativas empresariais e estou conhecendo uma aqui muito importante na preservação da nossa história. Certamente, a Light guarda parte da história do Rio de Janeiro que merece ser conservada”...<br />LucinéiaColaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-49395442190617290892010-11-11T21:32:00.004-02:002010-11-11T21:42:00.700-02:00Resenha do texto: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica - Postado por Thatiana RochaReprodutibilidade técnica<br /><br />As obras de arte em sua essência sempre foram objeto de reprodução, essa imitação era praticada por discípulos, mestres e por terceiros, cada um com interesses distintos e específicos. Mas a reprodução técnica de obras de arte é um processo novo, que vem se desenvolvendo com intensidade crescente. A imprensa teve importância decisiva mas fez parte de um contexto mais amplo, que envolve a xilogravura, a estampa em chapa de cobre e a água-forte, assim como a litografia. A litografia permitiu às artes gráficas colocar no mercado suas produções em massa e sob a forma de criações sempre novas. Mas foi ultrapassada pela fotografia, onde a mão foi substituída pelo olho que apreende mais depressa do que a mão desenha. A reprodução técnica do som surgiu e atingiu um alto padrão de qualidade.<br /><br />Autenticidade<br /><br />O aqui e o agora da obra de arte é o elemento que está ausente na reprodução, esse aqui e agora é onde se desdobra a história e enraíza a tradição do objeto. A reprodução técnica tem mais autonomia que a manual e pode colocar a cópia do original em situações impossíveis para o próprio original, por estas duas razões, o autêntico não preserva toda a sua autoridade com relação à reprodução técnica. Mesmo o conteúdo ficando intacto, as reproduções desvalorizam o seu aqui e agora, sua autenticidade, o testemunho se perde pois depende da materialidade da obra.<br /><br />Destruição da aura<br /><br />A forma de percepção das coletividades humanas se transformam historicamente. A aura é uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante por mais perto que ela esteja. Existem duas circunstâncias que explicam o declínio atual da aura, que são: fazer as coisas ficarem mais próximas e a tendência das massas de superar o caráter único dos objetos através de sua reprodutibilidade. Na imagem, a unidade e a durabilidade se associam intimamente como na reprodução, a transitoriedade e a repetibilidade.<br /><br />Ritual e política<br /><br />A unicidade da obra é idêntica à sua inserção no contexto da tradição. As mais antigas obras de arte surgiram a serviço de um ritual, inicialmente mágico, depois, religioso. O valor único da obra de arte autêntica tem sempre um fundamento teológico. Com o advento da fotografia levou a arte a pressentir a proximidade de uma crise, ela reagiu ao perigo com a doutrina da arte pela arte. No momento em que o critério da autenticidade deixa de aplicar-se à produção artística, toda a função social da arte se transforma. Em vez de fundar-se no ritual, ela passa a fundar-se na política. No cinema, a reprodutibilidade técnica não é uma condição externa para sua difusão maciça. A difusão se torna obrigatória pelo alto custo de produção de um filme.<br /><br />Valor de culto e valor de exposição<br /><br />Os dois pólos no interior das obras de arte são o valor de culto e o valor da exposição. Assim como na pré-história a preponderância absoluta do valor de culto conferido à obra levou-a a ser concebida em primeiro lugar como instrumento mágico e só mais tarde como obra de arte, do mesmo modo a preponderância absoluta conferida hoje a seu valor de exposição atribui-lhe funções novas, entre as quais a artística, talvez se revele mais tarde como secundária.<br /><br />Fotografia<br /><br />Com a fotografia, o valor de culto começa a recuar, diante do valor de exposição. O refúgio derradeiro valor de culto foi o culto da saudade, dos rostos humanos dos entes ausentes e defuntos. A aura é simbolizada pela última vez na expressão fugaz de um rosto. Atget radicalizou esse processo fotografando as ruas de Paris desertas de homens em 1900.<br /><br />Valor da eternidade<br /><br />Os gregos só conheciam dois processos técnicos para reprodução de obras de arte, o molde e a cunhagem. A moeda e a Terracota eram as únicas fabricadas em massa. As outras eram únicas e irreprodutíveis. Os gregos foram obrigados então a produzir valores eternos. O ponto de vista artístico que marcou toda a evolução artística posterior era o oposto do nosso atual onde as obras são reprodutíveis em grande escala e amplitude. <br /><br />Fotografia e cinema como arte<br /><br />Ao se emancipar dos seus fundamentos no culto, a arte perdeu qualquer aparência de autonomia. Porém, a época não se deu conta da refuncionalização da arte. Mas as dificuldades com que a fotografia confrontou a estética tradicional eram pequenas em comparação com as suscitadas pelo cinema.<br /><br />Cinema e teste<br /><br />Ao contrário do ator de teatro, o intérprete de um filme não representa diante de um público qualquer a cena a ser reproduzida e sim diante de especialistas: produtor, diretor, operador que podem intervir a qualquer momento. O intérprete de um filme não representa diante de um público, mas de um aparelho.<br /><br />O intérprete cinematográfico<br /><br />Para o cinema, é menos importante o ator representar um outro personagem que ele representar a si mesmo diante do aparelho. Pirandello diz que: “O ator de cinema sente-se exilado, não somente do palco, mas de si mesmo.” Como a representação do homem pelo aparelho, a auto alienação humana encontrou uma aplicação criadora. A imagem do homem, especular, torna-se destacável e transportável para um lugar em que ela possa ser vista pela massa. O capital cinematográfico dá um caráter contra revolucionário às oportunidades revolucionárias imanentes a esse controle. Esse capital estimula o culto ao estrelato, estimula o culto do público e a consciência corrupta das massas. A arte contemporânea será tanto mais eficaz quanto mais se orientar em função da reprodutibilidade e quanto menos colocar em seu centro a obra original. A arte dramática é a que enfrenta a crise mais manifesta. Os astros cinematográficos só muito raramente são bons atores, no sentido de teatro. Pois é menos importante que o intérprete represente um personagem diante do público que ele represente a si mesmo diante da câmera.<br /><br />Exigência de ser filmado<br /><br />A técnica do cinema assemelha-se à do esporte no sentido de que nos dois os espectadores são semi-especialistas. Durante muito tempo, houve uma separação rígida entre um pequeno número de escritores e um grande número de leitores. Com a ampliação da imprensa, a situação modificou-se, um grande número de órgãos e de leitores começou a escrever. Com isso, a diferença essencial entre autor e público começa a desaparecer. A competência literária passa a fundar-se na formação politécnica e não na educação especializada. Tudo isso é aplicável ao cinema, pois essa revolução já se completou em grande parte na prática do cinema, sobretudo no cinema russo. Toda forma de arte amadurecida está no ponto de intersecção de três linhas evolutivas. Em primeiro lugar, a técnica atua sobre uma forma de arte determinada. Em segundo lugar, em certos estágios de seu desenvolvimento as formas artísticas tradicionais tentam produzir efeitos que mais tarde serão obtidos sem qualquer esforços pelas novas artes. Em terceiro lugar, transformações sociais muitas vezes imperceptíveis acarretam mudanças na estrutura da recepção, que serão mais tarde utilizadas pelas novas formas de arte. <br /><br />Pintor e cinegrafista<br /><br />No teatro existe um ponto de observação que não existe nas filmagens do cinema, que permite preservar o caráter ilusionístico da cena. Esse ponto não existe no estúdio. A natureza ilusionística do cinema é de segunda ordem e está no resultado da montagem. A relação entre o cinegrafista e o pintor é que o pintor observa em seu trabalho uma distância natural entre a realidade dada a ele próprio, ao passo que o cinegrafista penetra profundamente as vísceras dessa realidade. As imagens que cada um produz são, por isso, essencialmente diferentes. A imagem do pintor é total, do operador é composta de inúmeros fragmentos que se recompõem segundo novas leis. <br /><br />Recepção dos quadros<br /><br />A reprodutibilidade técnica da obra modifica a relação da massa com a arte. Um indício social é que quanto mais se reduz a significação social de uma arte, maior fica a distância, no público, entre a atitude de fruição e a atitude crítica, como se evidencia com o exemplo da pintura. No cinema, as reações do indivíduo, constituem a reação coletiva do público que são condicionadas pelo caráter coletivo dessa reação. A pintura não pode ser objeto de uma recepção coletiva, isso é um obstáculo social num momento que ela se vê confrontada com massas, de forma imediata.<br /><br />Camundongo Mickey<br /><br />Uma das funções sociais mais importantes do cinema é criar um equilíbrio entre o homem e o aparelho, pela forma como ele representa o mundo, graças a esse aparelho, o cinema faz-nos vislumbrar, por um lado, os mil condicionamentos que determinam nossa existência e por outro assegura-nos um espaço de liberdade. A câmera intervém com seus inúmeros recursos auxiliares, suas imersões e emersões, suas interrupções e seus isolamentos, suas extensões e suas acelerações, suas ampliações e suas miniaturizações. O cinema fez pela descrição do mundo onírico que pela criação de personagens do sonho coletivo, como o camundongo Mickey, que hoje percorre o mundo todo.<br /><br />Dadaísmo<br /><br />Uma das tarefas mais importantes da arte foi sempre a de gerar uma demanda cujo atendimento integral só poderia produzir-se mais tarde. As extravagâncias e grosserias artísticas que se manifestam nas “épocas de decadência” derivam do seu campo de forças mais rico. O dadaísmo é um exemplo disso, que tentou produzir através da pintura ou da literatura os efeitos que o público procura hoje no cinema. O dadaísmo sacrificou os valores de mercado intrínsecos ao cinema, em benefício de intenções mais significativas, das quais ele não tinha consciência. Eles estavam menos interessados em assegurar a utilização mercantil de suas obras que em torná-las impróprias para qualquer utilização contemplativa. O comportamento social provocado pelo dadaísmo foi o escândalo. Essa obra tinha que satisfazer uma exigência básica: suscitar a indignação pública. Compare-se a tela em que se projeta o filme com a tela em que se encontra o quadro. Na primeira, a imagem se move, mas na segunda, não. Esta convida o espectador à contemplação, diante dela, ele pode abandonar-se às suas associações. Diante do filme, isso não é possível. O cinema corresponde a metamorfoses profundas do aparelho perceptivo.<br /><br />Recepção tátil e recepção ótica<br /><br />As massas procuram na obra de arte distração, enquanto o conhecedor a aborda com recolhimento. Para as massas, a obra de arte seria objeto de diversão, e para o conhecedor, objeto de devoção. Desde o início a arquitetura foi o protótipo de uma obra de arte cuja recepção se dá coletivamente, segundo o critério de dispersão. Os edifícios comportam uma dupla forma de recepção: pelo uso e pela percepção, por meios táteis e óticos. Não existe nada na recepção tátil que corresponda ao que a contemplação representa na recepção ótica. Na arquitetura, o hábito determina em grande medida a própria recepção ótica. Como os indivíduos se sentem tentados a esquivar-se a novas tarefas, a arte consegue resolver as mais difíceis e importantes sempre que possa mobilizar as massas. É o que ela faz, hoje em dia, no cinema. A recepção através da distração, que se observa crescentemente em todos os domínios da arte e constitui o sintoma de transformações profundas nas estruturas perceptivas, tem no cinema o seu cenário privilegiado.<br /><br />Estética da guerra <br /><br />O fascismo tenta organizar as massas proletárias recém-surgidas sem alterar as relações de produção e propriedade que tais massas tendem a abolir. Deve-se observar aqui, que a reprodução em massa corresponde de perto à reprodução das massas. Esse processo está estreitamente ligado ao desenvolvimento das técnicas de reprodução e registro. A política se deixou impregnar, com d’Annunzio, pela decadência, com Marinetti, pelo futurismo e com Hitler, pela tradição de Schwabing (bairro boêmio de Viena). Todos os esforços para estetizar a política convergem para um ponto. Esse ponto é a guerra. A guerra permite dar um objetivo aos grandes movimentos de massa, preservando as relações existentes. Segundo o manifesto de Marinetti, a estética da guerra moderna se apresenta do seguinte modo: como a utilização natural das forças produtivas é bloqueada pelas relações de propriedade, as intensificações dos recursos técnicos, dos ritmos e das fontes de energia exigem uma utilização antinatural. Essa utilização é encontrada na guerra, que prova com suas devastações que a sociedade não estava madura para fazer da técnica o seu órgão, e que a técnica não estava avançada para controlar as forças elementares da sociedade.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-86492755505044853442010-11-11T13:10:00.001-02:002010-11-11T13:10:32.034-02:00ResenhaThayane Bianca Cobacho de Oliveira 2º ano de Biblioteconomia<br />Resenha: História e modernidade<br />Autor: Eduardo Jardim de Moraes<br /><br />O texto fala sobre como alguns escritores brasileiros, e como suas obras discutem o processo de modernização. E também sobre como surgiu à história e quem que a escreve.<br />Modernidade, toda vez que essa palavra aparece acaba que complicando um pouco, pois modernidade é viver em constante transformação com roupas, sapatos, objetos, carros, entre outras coisas. E tem pessoas que já falam em pós-modernidade, mas esse não é o caso, o que o texto relata é como a modernidade chega ao Brasil.<br />A modernidade começa a ser discutida no Brasil a partir dos anos 30 com a chegada das primeiras universidades. Alguns escritores brasileiros se mostravam preconceituosos em suas obras ao se tratar da modernização, mas também mostra que outros contribuíram para ajudar as pessoas sobre o que estava acontecendo naquele momento.<br />Na década de 50 e inicio dos anos 60 que a modernização começa a ser articulada, junto com o tema do desenvolvimento.<br />Com isso surgiu varias discussões sobre para que a modernidade viesse e quando que ela acaba.<br />Uma das discussões que me chamo à atenção foi essa:<br /><br />Outra idéia presente nestas discussões ressaltava o fato de que a modernidade deveria ser encarada como um destino. Assim, a modernidade aparecia como um fim da historia que precisaria ser atingido. Era como se a historia constituísse um processo acelerado ou obstaculizado, bem dirigido ou desviado na direção do atingimento de um télos – ser moderno. (MORAES, 1987, p. 55).<br /><br />Como que o processo de modernidade era visto como um destino, um fim. A modernidade não veio para o fim, mas para o começo de uma nova era.<br />E com isso acaba que surgindo a discussão sobre a historia, como ela apareceu e quem que a escreve.<br />O texto mostra que alguns acreditavam que a historia vem de um pensamento da ciência físico – matemática e outros da ciência histórica.<br />Já outros acreditavam que a historia se desenvolveu para atingir um fim, assim como a certeza de que todos nós iremos morrer um di.<br />O texto diz que: <br />Para Aristóteles, bem como para Platão, o domínio da mudança e da contingência pertencia à historiografia e não à filosofia. Para eles, uma filosofia da historia seria uma contradição em termos. A historia era a historia política e, como tal, o estudo dos homens de estado e dos relatores da historia. (MORAES, 1987, p. 56).<br /><br />Tudo o que acontece em uma cidade, país e em outros lugares que tenha uma grande importância, deve ser registrado e considerado como historia daquele lugar em que aconteceu algum fato importante, pois se a historia pertence – se a filosofia, não existiria os historiadores, e se tratado como filosofia um simples texto, acabaria se tornando complicado, pois a filosofia não é tão fácil de entender e compreender como a historia.<br />Mas para algumas religiões, antes de tudo, a historia, é a historia da salvação. Para eles a historia só ganha significado quando acontecem algumas coisas além dos fatos reais, e também no sentido de considerar a idéia do fim.<br />Entretanto apesar de várias discussões sobre modernidade e historia, uma completa a outra, ou seja, uma se liga na outra. Tanto a historia quando a modernidade surgiu para nos ajuda, cada uma do seu jeito, pois hoje vivemos em um mundo moderno, e sem historia não saberíamos como que viveram nossos antepassados.<br />Portanto uns gostam da modernidade outros não, como tudo na vida tem os prós e os contras. E a historia quem faz somos nós, por isso antes de fazer qualquer coisa, pense bem, pois todos nós fazemos parte da historia.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-22634623399247100972010-11-11T13:08:00.000-02:002010-11-11T13:09:04.894-02:00ResenhaThayane Bianca Cobacho de Oliveira 2º ano de Biblioteconomia<br />Resenha: Fotografia e história<br />Autora: Ana Maria Manuad<br /><br />A fotografia surgiu no século XIX por Niépce e Daguerre, mas cada um com seu objetivo, Niépce se preocupava com os meios técnicos e Daguerre com o entretenimento que a imagem pode oferecer.<br />E como tudo o que é novo a fotografia passou por varias polêmicas. Assim que surgiu impressionou o meio artístico pela capacidade de reproduzir o real, como se a imagem no papel fosse um espelho.<br />Quando nasceu era considerada uma cópia fiel da realidade e isso durou por muito tempo. E assim cada vez mais ela era aceita por todos e em todas as áreas, até na policia para desvendar atos criminosos.<br />Com essa nova técnica os documentos pessoais passaram a ter foto para melhor identificar cada pessoa. Um exemplo disso é a eleição que antes não precisa levar documento com foto, e nas eleições de 2.010 já é obrigado a levar para ninguém votar no lugar de outra pessoa.<br />Uma dessas polêmicas era entre a arte e a fotografia, pois por muito tempo a fotografia não era considerada como arte, mas isso mudou agora ela já é considerada arte, pois existem exposições de fotos, assim como de pinturas, esculturas, quadros, cada uma com a sua beleza e conteúdo.<br />Sem fala que a máquina fotográfica passou por varias mudanças e continua passando, para melhorar as imagens, a vida de quem vive dessa arte, ou seja, os fotógrafos, e também para aqueles que gostam de fotografar.<br />Hoje praticamente todas as pessoas têm uma câmera digital, como é chamada hoje a máquina fotográfica. E tiramos foto de tudo para lembrarmos o que aconteceu em nossas vidas, pois a foto também é uma forma de registrar momentos que tem que ser lembrados. Atualmente a fotografia é usada em diversas áreas como forma de registrar algo. E também tem as fotografias artísticas e documentais cada uma com a sua função, mas não deixando de ser um documento e nem um registro.<br />Contudo para entender o que a imagem fotográfica quer dizer não depende só de olhar, mas de conhecimento e cultura, pois quando olhamos uma foto ela sempre tem algo para nos acrescentar. Entretanto cada pessoa interpreta de um jeito, algumas pessoas chegam mais perto do que o fotografo quis passar, já outras viajam completamente.<br />As revistas e jornais ganharam muito coma imagem fotográficas, uma foto junto com uma reportagem chama bem mais a atenção, e às vezes a foto mostra mais do que a própria reportagem, mas tem casos que nem precisa de reportagem a foto fala por si mesma.<br />Mas para que tudo isso aconteça tem os profissionais, ou seja, os fotógrafos o que não são poucos, lógico que cada na área que mais gosta e se identifica, seja ela criminal, artística, entre muitas outras.<br />Tem aqueles que acham que tira foto é fácil, se ele não for um profissional e não tiver noção de como tira uma foto, é fácil fala isso, porque deve tira de qualquer jeito sem se preocupar com nada. O que na verdade acontece o contrario, pois os fotógrafos têm uma serie de preocupação, como com a iluminação, enquadramento, contraste, entre outras coisas. Lógico que cada profissional tem seu jeito e suas preocupações específicas quando vão fotografar, pois cada um trabalha em uma área.<br />Portanto as imagens fotográficas são historias por diferentes visões de mundo. Cada um de nós já fotografou ou foi fotografada, a foto faz parte de nossas vidas, antes dela surgi não tínhamos como saber de varias coisas tanto de nossas famílias como até do próprio mundo.<br />Tem coisas que temos que ver para crer. Eu sou gêmea com um menino, nasci no ano de 1990 naquela época as coisas era um pouco diferente de hoje. O nosso carrinho de bebê era grande, e já caímos dele, mas a questão não é essa, e sim que a minha mão me contou essa historia, mas depois que vi a foto, a imagem do carrinho ficará para sempre na minha memória.<br />Todavia a foto é de suma importância para nós, ela tem um papel enorme na sociedade, colaborando de todas as formas, tanto para nossa memória como para o nosso conhecimento, para nossa identificação e até para desvendar crimes, ou seja, a imagem fotográfica contribui e vai continuar contribuindo para a nossa historia.Colaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9126385331836719218.post-45927546574613324852010-11-10T09:08:00.000-02:002010-11-10T09:10:34.374-02:00Politicamente incorretosResenha<br />Politicamente Incorreto<br />Sócrates e a contracultura Socrática<br />Autor: I Joy, Dan<br /><br /><br />Sócrates não dava importância para as coisas que a maioria das pessoas valorizavam como por exemplo, ter uma casa confortável, um alto posto militar ou civil e todas outras atividades, encontros políticos, sociedades secretas e organizações partidárias que existem em nossa sociedades secretas e organizações partidárias que existem em nossa sociedade.(Sócrates, por intermédio de Platão).<br />Para Sócrates o que era mais importante e fundamentalmente para a vida humana é buscar a verdade da natureza das coisas como elas são, não como elas são interpretadas pela mente convencional.<br />“Sócrates tinha grande influência sobre os jovens e sua critica persistente para qualquer <br />stablishemente, ele era acusado por mentes conservadora de atacar toda autoridade”(Timothy Learny).<br />A sociedade recebeu algo muito explosivo. Dinamite intelectual! Uma bomba moral.<br />A grande influência que Sócrates teve sobre os jovens foi a de fazer questionamentos, significados mais profundos da vida, levou a esses jovens uma discussão dialética acerca de justiça, morte e vida após a morte, e ele preferiria ir para um lugar “em que eles não assassinassem pessoas por fazer perguntas.<br />Ele introduziu o pensamento critico independente da cultura ocidental, tornando-se uma influência que é vital até hoje, Sócrates era autêntico em sua pregação.<br />As características de Sócrates eram as seguintes: um personagem urbano famoso excêntrico admirado por alguns, mas uma figura engraçada para as massas. Ele ficava ora sentado, ora de pé imóvel pro várias horas absorto em seus pensamentos de reflexão, caminhava descalço por Atenas procurando uma conversa.<br />A roupa que usava o tempo todo era um casaco, e freqüentemente precisava de um banho. Sua aparência era ridicularizada como: aparência feia, rude, sua baixa estatura e seus hábitos peculiares.<br />Quem transmitiu as idéias de Sócrates, foi principalmente Platão e Xenofante.<br />“ Para Bertrand Russel ele classifica Sócrates, como a incerteza é se sabemos pouco ou se sabemos muito.”<br />A informação que temos que nasceu de uma família relativamente humilde em Atenas, Grécia, em 470 a.C acredita-se que o pai trabalhava com cantaria. Ele teve uma criação de classe média.<br />Ele serviu como soldado na Grécia do Peloponeso – chamou atenção pela capacidade física e como lidava com situações de extremo desconforto isso causava queixa de outros soldados. Sua opção de vida foi viver como filósofo, andarilho sem tostão (embora não um sem teto).<br />Passava os na agora e nos ginásios, e freqüentemente passava as noites como convidado de amigos aristocratas, conversando e bebendo.<br />Essa época em que viveu Sócrates, Atenas vivia sobre o esplender de Péricles. Vivia sob a democracia, cidadão do sexo masculino de todas as classes não apenas tinham direito ao voto, mas uma participação direta na elaboração de políticas que não foi alcançada pelas democracias até hoje.<br />A cultura ateniense exercia sua liberdade para buscar novos patamares em arte, arquitetura e erudição. Esparta simbolizava uma cultura rígida na qual i desfrute dos prazeres da carne e o bem material eram proibidos. Já Atenas além do prazer da comida e do vinho, as festas giravam em torno de conversas e debates públicos – mas também incluíam músicas, dançarinas e comédias, os homens fossem casados ou não, tinham uma plena liberdade sexual. As mulheres não tinham tratamento liberal, eram excluídas do âmbito público e não tinham direito à educação.<br />Apenas Sócrates argumentava que as mulheres eram iguais e deveriam ser tratadas como tal. Os aristocratas gregos associavam o belo ao bom. Sócrates estava destinado a figurar nas listas negras de todas as facções políticas e econômicas.<br /><br /><br />A filosofia Socrática: pense por si mesmo e questione tudo.<br /><br />Sócrates foi um questionador, critico. Questionou tudo e todos e nunca recebeu uma única resposta que o satisfizesse, embora estivesse desenvolvendo uma filosofia, que envolvia para buscar a verdade e conquistar o autoconhecimento, Sócrates não estabeleceu doutrina. Na democracia ateniense, os didadãos eram livres para ter opiniões, mas o valor dessa liberdade era limitado, porque a verdade é que ninguém sabia como pensar por sua própria conta. Até Sócrates, e outra filosofia contemporânea. Sócrates ensinou os gregos a pensar e a pensar sobre o pensamento como, por exemplo: valores abstratos recebem rótulos como verdade e beleza, já podiam ser usados simplesmente. “ Verdade é uma idéia que precisava ser provada” como ( George Santayana) afirmaria mais tarde.<br />Já os sofistas negavam que existisse qualquer verdade absoluta e imutável, qualquer verdade absoluta. Eles consideravam a verdade, a justiça e todos os outros valores como sendo algo consensual – social “ Na verdade, os sofistas foram de muitas formas, os sofistas foram de muitas formas, os primeiros pós- modernistas ocidentais.” Eles eram pagos por seus jovens alunos para ensinar a eles a arte de persuasão.<br />Para Sócrates a abordagem dos sofistas era ignóbil e superficial, para ele o questionamento constitui-se em valor em busca de algo melhor enquanto os Sofistas defendia a pratica do oportunismo na ausência de valores absolutos para Sócrates o conhecimento vem de uma profundo intelectual, mais do que algo para obter vantagens pessoais.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Elitista contratual<br /><br />A diferença entre Sócrates e Platão estava na maneira com Sócrates se mostrava ele era: excêntrico, não admitia se engajar em nenhuma espécie de função oficial e rejeitava a noção de sucesso material. Recusava qualquer pagamento por seus ensinamentos. Levava uma vida de completa espontaneidade. Enquanto Platão era vistoso, muito social e quase conformista um filho bem criado da aristocracia. Fazia palestras em um ambiente institucionalizado, recebia dinheiro por sua sabedoria. Ele fixou as idéias na forma estática impressa provavelmente há uma razão para Sócrates não ter escrito nada. Ele mesmo disse que não sabia nada. O que interessava era o processo e a discussão. Aqui por intermédio do dilema de Sócrates, nós enfrentamos uma das principais contradições inerentes a uma contracultura dentro da democracia.<br /><br /><br /><br />Mártir Marrento<br /><br />Vários alunos de Sócrates e seguidores da contracultura Socrática e seguidores da contracultura Socrática se transformou em adultos nojentos. Alguns envergonharam de si mesmos. Outros levaram o assassinato e a tirania à sua cidade-estado. E eles levaram o velho filósofo para o fundo junto com eles.<br />Nos diálogos de Platão, Alcebíades aparece como provavelmente o jovem discípulo favorito de Sócrates.<br />A carreira cheia de altos e baixos de Alcebíades ajudou a dar a Sócrates a reputação de corromper os jovens com heresias filosóficas que produziam um perigoso comportamento anti-social.<br />Em 404 a.C Atenas foi tomada por Esparta com a derrota, os aristocratas atenienses, em colaboração com vitoriosos espartanos dissolveram os estado democrático e estabe<br />leceram sua própria oligarquia, Sócrates só não foi condenado à morte por seus antigos alunos porque pouco depois ele foram derrubados. A tirania durou apenas um ano,<br />a democracia foi restabelecida. “ Sócrates foi julgado e condenado à morte, o julgamento por heresia e corrupção de jovens.”<br />Na prisão continuava o seu discurso inquisidor, mas certamente a maioria dos jovens no circulo Socrático carregaram consigo as valiosas lições socráticas sobre o auto-exa me para ter vidas mais reflexivas e plenas, sem se transformarem em arrogantes tiranos e assassinos e ensinou a pensarem por conta própria e questionarem tudo.<br /><br /><br /><br /> <br />Aluna: Mariza Viana 2º ano de arquivologiaColaboradorhttp://www.blogger.com/profile/13375784705066118115noreply@blogger.com1