domingo, 17 de outubro de 2010

O caso de Marx Roupas ,memória, dor


Este texto nos remete a memória que cada objeto ou roupas traz consigo lembranças do ente querido que partiu.
Algumas pessoas como Allon personagem do texto vê nas roupas uma compensação da ausência de quem partiu, as roupas e o objeto é como se incorporasse a pessoa, é como se esses materiais ganhassem vida tais coisas são carregada de lembranças que nem mesmo o tempo pode apagar, apesar das dores e do sofrimento .
A roupa nos reporta a característica ou traço de personalidade a quem pertenceu como, por exemplo: o tecido, o corte da roupa, o cheiro de suor que deixar impregnado nesta roupa.
“ As roupas ficam lá penduradas em seus armários” uns vêem como gestos confortadores outros, aterrorizados isso depende da reação de cada um em relação à morte.
As roupas recebem uma carga humana, trazendo consigo uma lembrança viva.
A comida as jóias nos liga a pessoa imediatamente e é moldada por nosso toque.
A criança tem apego com uma peça de roupa, um ursinho de pelúcia, portanto há uma relação de ligação e que isto faz parte do seu mundo, sendo que cada criança conhece essa roupa pelo cheiro. Roupas trazem lembranças da memória e posse.
A Inglaterra na renascença era uma sociedade da roupa, a roupa era a moeda corrente muito mais valiosa que o ouro e a prata.
As roupas usadas circulam ou são passadas de paia pra filho. Uns guardam como lembranças e outros preferem desfazê- los para apagar o vazio que existe na dor de uma ausência.
A roupa traz um poder particular estando ela associada a dois aspectos contraditórios de sua materialidade: ser capaz de vestir e durar e sue poder maior é associada a memória.
A memória das roupas tem um significado simbólico ligado ás relações sociais que são literalmente corporificados
Para algumas pessoas a preservação dos objetos que pertencem ao ser amado que perdemos representam vida própria.
Há pessoas como Jessy e Emily citadas que vestem camisas do pai que faleceu e o irmão delas planejava vestir as camisas e que ele não queria que ficassem gastas.
Para algumas pessoas as roupas devem ser descartadas outras preferem que fiquem como lembranças e outras até as usam. A roupa é remodelada por seu novo portador.
A sociedade em Florença do século XV recebiam um contrato estipulando que deveriam um contrato um dote pago não em moedas, mas em roupas.Os homens também eram pagos em roupas, mas não estavam envolvidos como as mulheres, na produção de roupas.
Nos Estados Unidos XIX, as roupas traziam simbolismo através dos enxovais que as moças deveriam fazer antes do casamento teriam que fazer doze colchas senso que a décima terceira colcha nupcial, sendo que a colcha traz neste contexto uma carga de estruturas sociais conflitantes: os materiais da vida familiar; os materiais da auto- dependência e do trabalho assalariado.
Há casos em que é o costume é a transferência de roupas entre membros da família. A roupa pode fazer uma conexão do amor através da ausência da morte, porque ela traz consigo a memória e a geneologia.
A medida que a roupa perde seu econômico perde também o seu valor simbólico.
Existe uma conexão entre a capacidade de vender ou penhorar roupas usadas e a cuidadosa transmissão através dos testamentos.
Podemos assim descrever penhoras na Itália e Inglaterra, de roupas seguidas pelas ferramentas. Na Inglaterra na renascença um simples colete comprado para o conde de Lucester, custou mais que a mansão de Shakespeare isto mostra valor extraordinário dos têxteis que durou até o início da manufatura do algodão barato.
A roupa pode ser um objeto de desejo e fantasia na qual impõe uma espécie de poder através do que está vestindo


Nome : Mariza Viana
2º ano - Arquivologia

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