sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Politicamente Incorretos: uma pequena síntese

Politicamente incorretos

R.U.Sirius

Pensando nos textos já lidos (sobre assuntos de comida, vestuário e religião), este texto “Politicamente Incorretos” de Sirius vem para analisar a cultura por um todo, com as ideologias de Sócrates escrito por Platão: “a verdade está lá fora... Em algum lugar”.
Ele vivia em Atenas que dizia ser democrática, porém as mulheres tinham que “permanecer dentro da casa, cozinhando e tecendo”. O que Sócrates discordava, pois “elas eram iguais aos homens e deveriam ser tratadas como tal”. Isto é, ter os direitos que os homens tinham. É válido lembrar que cozinhar (comida) e tecer (vestuário) eram ligados ao sexo feminino. Assim como a comida, o vestuário, os costumes e a religião, criam um perfil da sociedade.
No texto o autor diz: “[...] Você era aquilo que sua tribo era, mesmo que você fosse o líde. O indivíduo funcionava como uma molécula indistinta na entidade singular que construía uma comunidade em particular, programada pelos hábitos, rituais, crenças e papéis atribuídos por aquela cultura”. Sócrates foi o primeiro a sugerir que um indivíduo poderia “[...]‘conhecer a si mesmo’, de que potencialmente havia algo de único em todos os seres humanos [...]”. Mostra que era generalizada que a pessoa não era considerada como único indivíduo na sua tribo. Não mudou muito atualmente, uma pessoa é identificada pelos costumes, crenças e culturas, porém o indivíduo tem que conhecer-se, características próprias que o diferencia dos demais.
A democracia de Atenas era participativa, não havia uma liberdade para fazer o que queria. “[...] Não há o conceito de liberdades civis individuais, nem o de direitos civis. O texto mostra claramente como era a democracia participativa. Hoje temos “democracia”, mas temos sorte que não é tão democrática e participativa, pois seria difícil viver em uma sociedade como a de Atenas, traria muitos problemas, talvez mais do que já existe na sociedade.
O autor comenta sobre: “[...] o computador e a internet surgiram como uma espécie de balsamo. Por um lado, elitistas contraculturais podem alegar uma independência cada vez maior da cultura de massa, ignorando a mídia hegemônica criando suas próprias regiões autônomas mediadas. E por outro lado, eles podem oferecer as pessoas comuns a oportunidade de fazer o mesmo (ou o contrário, se preferirem) tornando essas ferramentas baratas e fáceis de usar[...]”. Aqui mostra o quanto o meio de comunicação deu uma independência do acesso a informação, e a democratização. Maiormente os meios digitais, o qual, além das pessoas terem acesso a informação podem ser também emissoras de informação.
Assim, os contraculturais vêm contra a cultura o qual a sociedade está estruturada, defendendo as novas mudanças, que aqui no caso da ciência da informação é o acesso a informação, trabalhando com os meios de comunicação como ferramenta. Isto é, para aqueles que sabem usar como ferramenta, tornando até uma arma, sabendo usar para benefícios próprios.


Lucinéia da Silva Batista
Arquivologia 2º Ano

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