domingo, 14 de novembro de 2010

RESENHA FOTOGRAFIA E HISTÓRIA - Aline Scola - 2º Biblioteconomia

DOCENTE: MARIA JOSÉ

DISCENTE: ALINE ROBERTA SCOLA

2º BIBLIOTECONOMIA

RESENHA

FOTOGRAFIA E HISTÓRIA

ANA MARIA MAUAD

O presente artigo Fotografia e História vêm retratar a chegada da fotografia no XIX, com uso de técnicas como a litogravura.

Ana Maria Mauad doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense é Coordenadora do curso de Graduação em História, professora do Departamento de História, do Programa de Pós-Graduação em História e pesquisadora do Laboratório de História Oral e Imagem da UFF, também é autora do livro "Poses e Flagrantes: ensaios sobre História e fotografias".

A autora trás o inicio da descoberta da fotografia pelo inventor francês Joseph Nicéphore Niépce responsável por uma das primeiras fotografias, Niépce começou seus experimentos fotográficos em 1973 e em 1984 conseguiu imagens que demoravam a desaparecer, o primeiro exemplo de imagem permanente ainda existente foi tirada em 1826, processo chamado de heliografia. Niépce nasceu em sete de março de 1765 e faleceu em cinco de julho de 1833 deixando sua obra nas responsabilidades de Daguerre.

Louis Jacques Mandé Daguerre foi o inventor que deu continuidade nas invenções de Niépce, ele foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz, tendo assim o daguerreótipo em 1835. Daguerre nasceu em 18 de novembro de 1787 e faleceu em 10 de julho 1851.

Os dois inventores fizeram suas pesquisas sobre o mesmo objeto de trabalho a imagem, porém buscavam respostas diferentes, como a autora aborda em seu artigo “... dois nomes que se ligaram por interesses comuns, mas com objetivos diversos.... Enquanto o primeiro preocupava-se com os meios técnicos de fixar a imagem num suporte concreto... o segundo queria o controle que a ilusão da imagem poderia oferecer, em termos de entretenimento...”

A autora também ressalta a importância que a fotografia trouxe para a época do século XIX, o caráter de prova que acompanhava a fotografia “O caráter de prova irrefutável do que realmente aconteceu atribuído à imagem fotográfica pelo pensamento da época.” O uso da fotografia como estado de prova, esta aplicado até os dias atuais, sendo assim muito utilizada como meio de prova dentro do direito, o Direito não poderia ficar de fora e assim o sistema jurídico põe em uso essa ferramenta, nesse contexto, insere-se o Código de Processo Civil (CPC), de 11 de Janeiro de 1973. O uso da fotografia como meio de prova, que exige seja acompanhada do respectivo negativo (art. 385, § 1º, CPC: “Quando se tratar de fotografia, esta terá de ser acompanhada do respectivo negativo”).

Porém a autora faz uma contraposição da idéia que está impressa na fotografia seja uma idéia fiel do mundo real, “A idéia de que, o que está impresso na fotografia é a realidade pura e simples, já foi criticada por diferentes campos do conhecimento.”

A fotografia se faz presente em nosso dia a dia, ela é a captura de nossos acontecimentos, a fotografia se faz como memória daquilo eu esta em nossa volta, daquilo que queremos guardar, conhecimento e vivência da realidade que se pretende retratar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário