quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Resenha

Thayane Bianca Cobacho de Oliveira 2º ano de Biblioteconomia
Resenha: História e modernidade
Autor: Eduardo Jardim de Moraes

O texto fala sobre como alguns escritores brasileiros, e como suas obras discutem o processo de modernização. E também sobre como surgiu à história e quem que a escreve.
Modernidade, toda vez que essa palavra aparece acaba que complicando um pouco, pois modernidade é viver em constante transformação com roupas, sapatos, objetos, carros, entre outras coisas. E tem pessoas que já falam em pós-modernidade, mas esse não é o caso, o que o texto relata é como a modernidade chega ao Brasil.
A modernidade começa a ser discutida no Brasil a partir dos anos 30 com a chegada das primeiras universidades. Alguns escritores brasileiros se mostravam preconceituosos em suas obras ao se tratar da modernização, mas também mostra que outros contribuíram para ajudar as pessoas sobre o que estava acontecendo naquele momento.
Na década de 50 e inicio dos anos 60 que a modernização começa a ser articulada, junto com o tema do desenvolvimento.
Com isso surgiu varias discussões sobre para que a modernidade viesse e quando que ela acaba.
Uma das discussões que me chamo à atenção foi essa:

Outra idéia presente nestas discussões ressaltava o fato de que a modernidade deveria ser encarada como um destino. Assim, a modernidade aparecia como um fim da historia que precisaria ser atingido. Era como se a historia constituísse um processo acelerado ou obstaculizado, bem dirigido ou desviado na direção do atingimento de um télos – ser moderno. (MORAES, 1987, p. 55).

Como que o processo de modernidade era visto como um destino, um fim. A modernidade não veio para o fim, mas para o começo de uma nova era.
E com isso acaba que surgindo a discussão sobre a historia, como ela apareceu e quem que a escreve.
O texto mostra que alguns acreditavam que a historia vem de um pensamento da ciência físico – matemática e outros da ciência histórica.
Já outros acreditavam que a historia se desenvolveu para atingir um fim, assim como a certeza de que todos nós iremos morrer um di.
O texto diz que:
Para Aristóteles, bem como para Platão, o domínio da mudança e da contingência pertencia à historiografia e não à filosofia. Para eles, uma filosofia da historia seria uma contradição em termos. A historia era a historia política e, como tal, o estudo dos homens de estado e dos relatores da historia. (MORAES, 1987, p. 56).

Tudo o que acontece em uma cidade, país e em outros lugares que tenha uma grande importância, deve ser registrado e considerado como historia daquele lugar em que aconteceu algum fato importante, pois se a historia pertence – se a filosofia, não existiria os historiadores, e se tratado como filosofia um simples texto, acabaria se tornando complicado, pois a filosofia não é tão fácil de entender e compreender como a historia.
Mas para algumas religiões, antes de tudo, a historia, é a historia da salvação. Para eles a historia só ganha significado quando acontecem algumas coisas além dos fatos reais, e também no sentido de considerar a idéia do fim.
Entretanto apesar de várias discussões sobre modernidade e historia, uma completa a outra, ou seja, uma se liga na outra. Tanto a historia quando a modernidade surgiu para nos ajuda, cada uma do seu jeito, pois hoje vivemos em um mundo moderno, e sem historia não saberíamos como que viveram nossos antepassados.
Portanto uns gostam da modernidade outros não, como tudo na vida tem os prós e os contras. E a historia quem faz somos nós, por isso antes de fazer qualquer coisa, pense bem, pois todos nós fazemos parte da historia.

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