domingo, 7 de novembro de 2010

texto culturas hibridas-Fernanda 2°arquivologia

As tradições da América latina ainda continuam e a modernidade esta no inicio, pois ela ainda não é o principal objetivo como dizem os políticos, economistas e a publicidade de novas tecnologias. Durante os anos 80 as pessoas começaram a se perguntar se a modernidade é acessível, pois o valor do salário e a produção de países como o Brasil, Argentina e México diminuíram.
Cidadãos, políticos, trabalhadores, empresários artesãos e artistas tem acesso desigual aos bens causando assim divergências ideológicas entre as visões da modernidade, recorrendo ao principio do pensamento moderno. O valor da modernidade não deriva apenas de nações, classes e etnias, mas também do cruzamento sociocultural, onde a tradição e a modernidade se misturam.
A comunicação eletrônica substitui a arte culta e o folclore renovando assim as musicas eruditas e o rock nas metrópoles. Essa mudança é possível ver também na estrutura econômica com a vinda dos migrantes do campo para a idade vindo também, o artesanato atraindo o interesse dos consumidores urbanos.
Com as novas tecnologias os operários reformulam sua cultura de trabalho sem abandonar as crenças.
Nem culto, nem popular nem massivo.
Cada área das ciências sociais observa e registra de uma maneira diferente a dificuldade da modernidade na cidade. Já o historiador adquire uma perspectiva fora da cidade indo a direção aos limites da modernidade, porém o centro da cidade não esta mais no passado.
A historia da arte, a literatura e o conhecimento cientifico é denominado culto no mundo moderno, já antropologia, o folclore, populismo político e as praticas tradicionais fazem parte do universo popular. Os comunicólogos e sociólogos fazem parte de um sistema chamado mensagens massivas.
Os tradicionalistas querem preservar as culturas nacionais e populares da industrialização, urbanização e da influencia estrangeira. Por outro lado os modernizadores fizeram uma arte pela arte, um saber pelo saber sem fronteiras de território experimentando e inovando o progresso. Com essas diferenças entre esses campos ajudaram a organizar as instituições e os bens, fazendo com e o artesanato ia para as feras e as obras de arte para os museus.
As ideologias modernizadoras do século passado imaginam que a modernização acabaria com as crenças e o tradicionais, eles imaginavam também que os mitos seriam substituídos pela ciência, o artesanato pela industrialização e os livros pelos meios audiovisuais de comunicação.
O lado popular é mostrado pelos artesãos, musicas populares e os folclores atraindo turistas e consumidores urbano que vão atrás das belezas folclóricas que a industrialização não constitui.
A modernidade faz com que o culto e popular como a arte o folclore, o conhecimento e a cultura industrializada se redimensionem. O artista e o artesão estão se aproximando cada vez mais numa ordem especifica redefinida pela modernidade, o que esta desaparecendo são as obras produzidas em cada campo sejam assim expressão dos seus artistas e artesãos. A arte, o popular, o folclore precisam pessoas e do modo como esses cultos para os museus, academia ou como sociólogos, políticos e os comunicólogos levam para a mídia.
A modernidade e depois da pós-modernidade
A cultura é efetuada pelas tecnologias comunicacionais recompondo as culturas urbanas e redefinindo os conceitos de nação, população e identidade.
No pós-moderno crescem o acumulo do poder e da cultura. A modernidade é estudada com diversos sentidos como simples divergências e conflitos não resolvidos.
Da utopia ao mercado
Moderno é o movimento emancipado racionalizando a vida social e a individualidade esta crescendo principalmente nas cidades.
O capitalismo faz parte do modernismo manifestando as descobertas cientificas e a industrialização. O modernismo tem uma relação com a sociedade reformulando o consumo e confiando na educação, na arte e na evolução racional e moral do conhecimento.

A imaginação emancipada

A modernização da ecologia, política e a tecnologia fazem parte do processo de independência envolvendo assim e a produção simbólica.
A independência é conquistada pela a arte diferenciando a arte da literatura, por isso as praticas populares são desvalorizadas tendo como referencia a verdadeira arte o que é admirada pela liberdade e o desinteresse dos gostos sublimes.
Acabaram as vanguardas artistas restam os rituais de inovação.
As vanguardas nasceram como tentativas de deixar de ser cultos e modernos, desfrutando assim a liberdade individual e experimental.
As vanguardas se transformaram em um ritual, ou seja, um movimento em direção a uma ordem que a sociedade ainda rejeita há também rituais para dar continuidade nas tentativas das vanguardas para romper as ilusões da arte não escandalizam as tendências do campo artístico aparentemente radicais.
Fascinados com o primitivo e o popular
E preciso explorar as necessidades culturais e políticas para o prestigio do patrimônio histórico como, por exemplo, o folclore que esta nos gosto musicais dos jovens e nos meios de comunicação eletrônica.
A arte ocidental é moderna preocupam-se com os procedimentos que foram adotados pelos artistas ocidentais que foram dados pela modernidade registrando a autonomia do campo cultural da modernidade.
Assim sendo desde do século xx a arte se amplia gerando manifestações que propõe as obras como inclassificáveis. Essas obras foram escolhidas por que os artistas alcançam suas artes e também porque eles têm um tempo livre, isolado dos compromissos tendo assim a reconciliação entre o prazer e a realidade.

A arte culta já não é um comercio de memórias
A autonomia da arte esta diminuindo pelas no as determinações que a arte esta sofrendo por um mercado em expansão onde há as forças extra culturais. A expansão do mercado artístico interessado na economia do investimento e no valor estético avaliando as artes.
A cultura visual nas artes plástica esta perdendo autonomia de um campo que junto com a literatura resistindo ás transformações contemporâneas.
Nos meios de comunicação os artistas implicam uma estética distante das belas- artes, os artistas não conhecendo o publico não podem receber opiniões sobre as obras. Os empresários tomam decisões sobre o que deve ou não deve ser produzido e transmitido subordinando os valores estéticos do mercado. Os formatos e as mudanças permitidas são
feitos de acordo com a dinâmica do sistema, com o que é manipulável ou rentável para esses sistemas por escolhas dos artistas.
A estética moderna como ideologia para os consumidores e os espectadores abandonam a estética das belas artes e das vanguardas porque as industrias culturais as mesmas que encerram as ilusões na produção artística reabilitando a publicidade e a difusão. O discurso estético deixou o processo para tomar-se um recurso para garantir a experiência artística no momento do consumo.
Este capitulo mostrou um desencontro entre a sociologia da cultura moderna e as praticas artísticas. Os filósofos e sociólogos veem nos campos artísticos e cientifico a explicação da
estrutura contemporânea com relação ao mercado e as indústrias culturais.
As obras plásticas, teatrais e cinematográficas não se explicam apenas por princípios pós-moderno, pois as artes contemporâneas já não geram tendências, nem surpresas estilísticas como na metade do século.
É necessário distinguir entre as formas em que as artes modernas interagem com o alheio da confiança no evolucionismo cultural. A arte ocidental não consegue sustentar sua independência do mesmo sistema já submetida economicamente e politicamente e causando a diferença na própria sociedade.

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